A PRAÇA DO CINEMA
João
Monlevade. Década de 60. A
praça Ayres Quaresma, mais conhecida como praça do cinema era o “point” da época.Naquela praça não tinha
jardim e nem tinha um coreto, como qualquer praça, Havia ali duas arvores e em
volta das mesma tinha uma proteção de cimento em circunferência que servia da
banco. Alí, durante o dia era utilizado pelos alunos e alunas do Colégio e, à
noite, pelos ébrios que saiam do Bar Para Todos, do União Operário e do Ideal Clube.
Era nessa praça
que ficava o ponto de ônibus, E só havia dois itinerários; Vila Tanque e
Carneirinhos. Quanto às magistrais construções, propriamente dita, de um lado
antigo o Grupo Escolar, que a partir de 1965 passou a funcionar o Colégio Estadual, vindo do antigo “Ginásio de Tábua”, Do outro lado havia o
“Bar do Sr. Simões”, que antes era do
Sr. Monteiro e era um pequeno cômodo, mais propriamente um “Café-Bar” . Seguindo, tinha as duas
bilheterias do “Cine Monlevade” e
depois o salão de entrada, onde ficavam os cartazes dos filmes da semana. Logo
depois, o carrinho de pipoca do Sr. Artur, que depois passou a ser do Nonô (do churrasco) e em seguida a entrada do
Ideal Clube. Depois. O famoso Bar “Para
Todos”, do Sr. José Luiz (fundador da “Casa
de Irene”. Lembram? Ali, no bar Para Todos, o “bicho pegava”, era o local que a turma tinha para encher a cara e
afogar as mágoas. Seguindo, tinha a agência do IAPI, atual INSS, depois tinha o
“Foto Diló”, a “Barbearia do Sr. Batista”, onde, dentre outros, trabalhava o
Garrincha, Murrinha, Jaime e Tião, e, no
final, o “Clube União Operário”. Logo
depois descia-se uma escada e havia um sanitário público, só para homens. Neste
sanitário, num dia 24 de dezembro, um sábado de 1964, ocorreu uma tragédia, que
foi, inclusive, tema de uma crônica já publicada no Jornal “Morro do Géo”.
Mas
voltando à praça, seguindo na direção da portaria da Belgo, tinha a porta de
entrada do local onde ensinava-se costura, através do SESI. Em seguida tinha
uma banca de revista, a “Banca do Baixinho” e depois, uma saída do Cine
Monlevade e a entrada da “Rádio Cultura”.
Depois tinha o “Banco Comércio e
Industria”, que também era chamado de “Banco
do Sr. Macedo”, o Correio e depois a Farmácia da Belgo. Em seguida tinha o
prédio da “Assistência Médica” e
depois a portaria de entrada da Belgo
Em frente da
Assistência Médica ficavam os pontos de ônibus, e para que não se lembra, havia
lá um carrinho que vendia pasteis e guloseimas, se não me engano, um dos
proprietários daquele carrinho era o Pierre.
E por falar em
comércio, não podemos esquecer do Batatinha vendendo o delicioso amendoim
torrado, próximo ao bar do Sr. Simões e dos animados engraxates que ficava do
lado oposto da rua.
De toda esta
maravilha arquitetônica sobrou apenas, e felizmente, o prédio da antiga Assistência Médica e ...
do Colégio, onde hoje estão os escritórios da ArcelorMittal.
Até breve !!!!
Ola! Taquinho!!
ResponderExcluirMuito me honra poder entrar em seu blog e falar que sou nascido e criado em João Monlevade.
Nasci em 1954, ainda na antiga rua de tábua, que nem existe mais há muito tempo; aliás, fui pra morar na rua 22 na Vila Tanque justamente por isso, ou seja, a rua seria desativada por causa da expansão da Usina, naquela época.
Já fui funcionario do Banco do Sr. Macedo, mas hoje encontro-me em Belo Horizonte.
Na verdade a João Monlevade de hoje nao a conheço, mas acompanho o seu desenvolvimento de longe.
Estou fazendo um trabalho, sobre a cidade e tendo como fontes o site: www.morrodogeo.com.br
Vou postar em um outro site e quando estiver pronto gostaria de lhe enviar o link, mas o trabalho será postado no portal: www.portalsplishsplash.com
Creia-me que o seu trabalho no blog será sempre visitado por mim.
Saudações