quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

GOL


GOL ...  ONTEM E HOJE


Pelé fez mais de um mil e duzentos  gols comemorando da mesma forma. Reinaldo Lima, maior artilheiro em média de gols por partida em um só campeonato, quando fez vinte e oito gols em dezoito partidas, em 1977, também sempre comemorou da mesma forma. Sócrates nunca comemorou os muitos gols assinalados em sua carreira.  Estes, e muitos outros artilheiros do passado, eram atletas que de fato honravam a camisa que vestiam, ao contrário dos meros atletas-mercenários de hoje, que a cada temporada estão beijando o escudo das mais diversas camisas.

O que se via era os verdadeiros atletas, comprometidos com o time, treinando com dedicação e com o único objetivo de encontrar o caminho da vitória. E encontravam.  A comemoração era um detalhe, era algo que partia de dentro, uma explosão de alegria, natural e espontânea.

Hoje, estes atletas-mercenários usam o tempo destinado aos treinamentos apenas para ensaiar ridículas coreografias para comemorar os escassos gols. Escassos porque, na maioria das vezes,  quando muito, fazem seis a sete gols em uma temporada. É muito ensaio coreográfico para poucos gols.

Realmente, é irritante ver um “cabeça de bagre”, após um jejum de oito a dez partidas fazer um golzinho qualquer, às vezes até através de uma simples cobrança de pênalti,  apresentar aquelas ridículas coreografias, verdadeiras palhaçadas que nada tem de natural, de alegria, de explosão, de espontaneidade. Chega-se ao absurdo de tirar a camisa, jogá-la no chão e até mesmo chutá-la.

Para que estas palhaçadas coreográficas  não ofusquem o objetivo de uma partida de futebol e venham a se tornar mais importante do que o próprio embate, faz-se necessário medidas urgente, tais como; proibir que o atleta saia das quatro linhas e tire a camisa para comemorar um gol, sob pena, não de cartão amarelo, mas expulsão sumária.  

terça-feira, 18 de junho de 2013

PROTESTOS E MANIFESTAÇÕES : O PINGO D'AGUA

AUMENTO DE TARIFA  DE TRANSPORTE  PÚBLICO EM  SP : O PINGO D’AGUA

Evidentemente que nenhum cidadão em pleno gozo de suas faculdades mentais irá acreditar que este manifesto de protesto por todo o Brasil seja em função do aumento de vinte centavos no preço da passagem no transporte público de São Paulo.  O que de fato está ocorrendo, no meu  modesto ponto de vista, pode-se comparar ao famoso pingo d’agua que faz transbordar o copo. Ou seja, é se como nós brasileiros, ao longo do tempo, fossemos colocando em um copo d’agua (ou talvez em um tambor); o mensalão, o dinheiro na cueca, na meia e na bolsa, o valor do salário mínimo,  a defasagem no valor das aposentadorias pagas pelo INSS, a seca no nordeste, a saúde pública, a segurança pública a educação, os altos salários e mordomias dos políticos, os gastos com a viagem da Presidente e sua comitiva a Roma para ver o Papa, as despesas com os cartões de crédito corporativos dos políticos e pagos por nós, a precária situação das rodovias brasileiras e, de repente, quando os paulista colocaram o aumento da tarifa do transporte público, ai o copo (ou tambor) transbordou e, com isso, tudo aquilo que está engasgado na garganta do povo brasileiro está sendo colocado para fora. Mesmo porque, um aumento de vinte centavos no preço da passagem em São Paulo jamais justificaria tanta “solidariedade”.  E tem mais, podem escrever, o Prefeito de São Paulo pode reduzir ou até mesmo isentar do aumento da tarifa que as manifestações continuarão.  


Até breve !!!!!

sexta-feira, 15 de março de 2013

ACRÍSIO - A SAGA DE UM IDEALIZADOR


ACRÍSIO – A SAGA DE UM IDEALIZADOR.



ACRISIO ENGRÁCIO era uma figura fantástica. Gente da melhor qualidade. Ou como dizia Geraldo Orozimbogente da prateleira de cima”. Educado, alegre e descontraído, com ele não tinha tempo ruim, tudo era festa, só alegria. Era muito bom de papo e de uma prosa super agradável. Apresentava-se sempre bem vestido e gostava de um terno e chapéu branco com sapato da mesma cor, ao estilo do legítimo “malandro carioca” daquela época. Malandro no bom sentido, haja vista que Acrisio era uma pessoa honrada e sempre foi muito trabalhador.


Pelo que me lembro as façanhas do Acrísio tiveram início em meados da década de 50, quando elaborou um serviço de som que funcionava no prédio do antigo Sindicato dos Metalúrgicos,  na Rua Carijós e  próximo à Cidade Alta. Aquele serviço de som funcionava todas as tardes e era uma festa,  os rapazes e  moças oferecendo músicas, uns para os outros.  Na locução trabalhava também o Geraldo “Barriga”, filho do Sr. Egídio. E era assim que a moçada se esbaldava ao som de Paul Anka, Neil Sedaka, Elvis Presley, Frank Sinatra, Carlos Gonzaga, Tonico e Tinoco, Nelson Gonçalves e outros ídolos da época.

Uma época realmente de muita alegria, onde nada ia além de uma cervejinha ou para os mais atirados, uma cahacinha. Nada, mais.

Com o passar do tempo o serviço de som evoluiu e se transformou em um show de calouros que, posteriormente, passou a ser apresentado no Cine Monlevade, surgindo naquela época a excelente e saudosa Neide Roberto, o grande Geraldo De Noite e o inesquecível e saudoso Severino Miguel e o inigualável Jujú Alves, além de outros não menos valorosos. Este programa foi sem dúvida o marco inicial para a criação da primeira emissora de rádio da região, a Rádio Cultura de Monlevade, que, aliás, era um antigo sonho do Acrísio. Porém, quando tudo encaminhou para criação da referida emissora o Acrísio foi descartado.

O antigo programa de calouros do Acrísio foi transferido para o Cine Monlevade,  passou a se chamar “Boa Noite Segunda-Feira” e era apresentado por Antônio Augusto, que na época era locutor da Rádio Guarani/BH.

Mas o Acrísio não desanimou. Com sua fértil imaginação e incansável criatividade reuniu um grupo de garotos e mandou confeccionar alguns instrumentos de bateria feitos com latas velhas e couros de gato, cabrito ou qualquer outro animal cujo couro produzisse som e fundou o que seria o primeiro grupo de escoteiros em Monlevade. O uniforme era o mesmo usado para ir à escola, camisa branca e calça curta azul marinho.

Formado o grupo dos “Escoteiros do Acrísio” e já com os instrumentos devidamente afinados começaram os ensaios na Rua Carijós e no percurso entre o antigo Sindicato e o Ginásio de Tábua.

Era ensaio atrás de ensaio visando o desfile de sete de setembro. O grupo de escoteiros tinha como símbolo  uma tenaz,  daquelas usadas pelos serpenteadores no antigo Trem de Arame Krupp da Belgo Mineira. Aliás, naquela época o logotipo da Belgo era exatamente uma Tenaz e um martelo, e, sendo o Acrisio  um apaixonado pela referida empresa há de se convir que a homenagem foi  criativa, embora  um pouco fora dos padrões normais, mas foi justa, mesmo porque todo o material usado para a confecção dos instrumentos foram obtidos na Belgo Mineira.

Durante os ensaios lá ia o Acrísio comandando a bateria e a meninada marchando atrás. Era só empolgação.

Ao chegar o tão esperado sete de setembro uma surpresa! Não se sabe por qual motivo os “Escoteiros do Acrísio” foram proibidos de participar do desfile oficial que saia da Praça da Matriz de São José Operário e ia até a praça do cinema.  Como fazer? Depois de tanto ensaio e não desfilar seria uma decepção. Mas o Acrísio não deixou por menos e bolou um desfile paralelo, saindo do Ginásio de Tábua e indo até a praça do cinema e, por coincidência ou não, o certo é que os “Escoteiros do Acrísio” chegaram na praça do cinema junto com desfile oficial e foram, inclusive,  muito aplaudidos.  Mas como tudo tem seu preço, todos os garotos que deixaram de participar do desfile oficial para participar do desfile dos “Escoteiros do Acrísio” foram duramente repreendidos na escola, uma vez que  Dona Luzia (do cartório), que era a diretora, não dava moleza. Mas valeu a pena.

Com o passar do tempo foi oficializado em Monlevade o grupo oficial de Escoteiros, cuja sede era no antigo Senai, dentro da área da Belgo Mineira, e o primeiro chefe foi o Sr. Messias (do Cassino). E assim, mais uma vez o Acrísio foi descartado

Mas o Acrísio não desanimou. Aproveitou os instrumentos que sobraram dos escoteiros, reuniu um animado grupo e fundou o que seria a primeira Escola de Samba de Monlevade, mais uma vez tendo como símbolo a famosa tenaz, ferramenta com a qual o Acrísio desfilava imponente e orgulhosamente na frente da Escola. Na época foi um sucesso.

Naquele ano a Escola de Samba do Acrísio juntou-se aos blocos carnavalescos e conseguiu desfilar. Mas desfilou  apenas em um carnaval, pois logo surgiu outra Escola de Samba, desta feita fundada pelo Geraldo Orozimbo, que era mais organizada, uma vez que o Oró conhecia do ramo, o que, por certo,  mandou para escanteio a “Escola de Samba do Acrísio” Outra vez  o Acrisio  foi descartado.

Mas a verdade é que o Acrísio realmente não desanimava. Seu destino era dar o chute inicial.

Só que na outra invenção o Acrísio exagerou na dose ao fundar o ACRISIOBOL em duas versões, uma na quadra e outra dentro d’água, mais precisamente dentro do Rio Piracicaba.

A versão do ACRISIOBOL na quadra era simplesmente uma partida de basquete com duração de vinte minutos para cada tempo e dois tempos, com o detalhe de que era jogado com os pés, isto mesmo,  tinha que se fazer a cesta utilizando os pés. Evidentemente que nunca se teve notícia de um gol-cesta, como certamente seria chamado caso fosse marcado, mas isso, inobstante as inúmeras tentativas, nunca ocorreu.

Nos intervalos das partidas tinha um show a parte que era a apresentação das madrinhas do time. Disso o Acrísio não abria mão. Em cada partida eram duas madrinhas. Não se sabe onde  o Acrísio conseguia tantas madrinhas, pois naquela época mulher era objeto raro nesta cidade. Mas ele conseguia.

A versão ACRISIOBOL na água, por sua vez, era um pouco mais simples e consistia no seguinte; o Acrísio juntava a meninada e levava para a beira do Rio Piracicaba, ali perto da antiga Rua Três Casas (que na verdade tinha mais de dez), um pouco p’ra frente de onde hoje está o Posto Girassol, na Rua Beira Rio.

Lá chegando, um “jogador” entrava no rio com uma tenaz na mão (outra vez a tenaz) e ficava  com a água pela altura da cintura, enquanto  outro “jogador”  ficava fora d’água e arremessava a bola que tinha que ser agarrada com a tenaz. Mais uma vez o esporte terminou sem que fosse assinalado um tento sequer. No entanto, não se tem conta das bolas que desceram correnteza abaixo, pois, temendo pela segurança da garotada o Acrísio não admitia que se tentasse pegar a bola na correnteza.

Após todas estas tentativas o Acrísio parece que desanimou com suas invenções e aderiu à política. O discurso era o seu forte. Bastava juntar um grupo de três a quatro pessoas que lá estava o Acrísio discursando. Até que ele falava bem, pelo menos todos o ouviam com atenção. Sua incursão na política coincidiu com a emancipação político-administrativa de Monlevade e sua campanha tinha como carro-chefe dois projetos; colocar água tratada em Carneirinhos e um Cristo Redentor no alto do Bairro da Pedreira, onde tinha, ou ainda tem, a torre de televisão.

E não é  que ele foi eleito vereador, e por sinal muito bem votado. Mas pudera, seu principal cabo eleitoral foi o Zozoca, famoso atleta do Vasquinho e um tremendo gozador. Eleito vereador, Acrisio não deixou por menos, logo tratou de elaborar um projeto de lei para cumprir sua primeira meta; água tratada em Carneirinhos.

Conta-se que no  primeiro discurso para explicar e justificar o seu projeto o Acrísio foi interpelado por um colega vereador que indagou:

- Mas Acrísio, como vamos trazer água do Rio das Pacas até  Carneirinhos?

Com a sua indisfarçável elegância, retrucou o Acrísio:

- Fácil, nobre colega, é só colocar uma tubulação.

Seu interlocutor insistiu:

- Mas não tem jeito, pois Carneirinhos está acima do nível do Rio das Pacas.

 Acrísio então indagou:

- E daí, o que é que tem isso?

Nesse instante, demonstrando ser conhecedor das ciências exatas, seu interlocutor argumentou:

- A lei da gravidade! Ora.

Foi então que o Acrísio imediatamente respondeu:

- Uai, é fácil, nobre colega.  Revogamos esta lei.

Foi quando um outro vereador, talvez mais “culto” e experiente manifestou em alto e bom tom:

 - Ora, nobre colega, como vamos revogar  esta lei se ela é FEDERAL.

Este foi o grande Acrísio, que sem dúvida faz parte da memória e da história de nossa cidade. Um homem que, sem dúvida, viveu na época errada. A sua visão extrapolava os limites daquele tempo. Mesmo porque, hoje se joga vôlei com os pés e futebol de salão com as mãos.

Valeu Acrísio.

sexta-feira, 8 de março de 2013

UM DOMINGO DE 65


UM DOMINGO DE 65

Na década de 60 as opções de lazer aos domingos eram poucas, mas começavam cedo. Logo pela manhã, após a missa das 9:00 horas, ou seja, ali pelas 10:00 horas, já começava a hora dançante no Grêmio. Concomitantemente, nas duas quadras descobertas e com piso de cimento, podia se curtir uma partida de futebol de salão, de Vôlei e até mesmo de Basquete, enquanto a criançada curtia a piscina.

 Assim, enquanto uns dançavam, outros praticavam esporte e outros se deliciavam com aquela cervejinha acompanhada de deliciosos churrasquinhos. No caramanchão os pés de valsa, ao som dos discos de vinil, davam o recado, e realmente dançavam bonito. Os ritmos preferidos dos pés de valsa eram o tango, o mambo, o bolero e o fox. Algumas músicas não dá para esquecer; Aqueles Olhos Verdes, Perfídia, La Bamba, La Cucaracha, Tema de Lara, e tantas outras. Nos últimos tempos, quem comandava o som era o gente boa conhecido por Tipão, que morava na Vila Tanque, era ele quem também atendia a vários pedidos de músicas. Isto quando estava bem humorado. Mas quase sempre estava.

Abro aqui um parênteses para lembrar que de segunda-feira a sábado tinha horas dançantes à noite, sendo que às vezes, às quintas-feiras a música era ao vivo.

Havia também um cinema lá no Grêmio. Isto mesmo, um cinema. Dos filmes que ali assisti, dois não me saem da lembrança;  “Assim caminha a humanidade” e “Juventude Transviada”.

Por ali a turma se esbaldava até lá pelas 13:00 horas. Depois, alguns ainda sóbrios e outros pra lá de Bagdá, procuravam outro destino, Alguns iam para o campo do Jacuí  ver uma partida de futebol, que naquela época compensava. Para ir ao Jacui tinham duas opções, a pé pela linha férrea ou  de caminhão com carroceria aberta, cujo transporte era oferecido pela Belgo Mineira e saia de frente ao Hotel Siderúrgica.

Ao chegar ao Campo de Jacui a pé ou de caminhão, uma turma ia comprar  ingresso e a outra  tratava logo de procurar um lugar adequado para pular o muro e economizar no ingresso. Interessante é que tinha uma turma  tão viciada em pular o muro que isto se fazia até quando os jogos eram de portão aberto, ou seja, não se cobrava ingresso. Era o vício. Parece que era mais interessante entrar clandestinamente.

Outra opção era ir direto para o Clube Caça e Pesca, onde a hora dançante começava ali pelas 14:00 horas.  E tome mais dança. No Caça e Pesca tinha a vantagem que a música quase sempre era ao vivo, com Zé Teco e seu Conjunto, além de outros. Ali continuava o que havia iniciado no Grêmio, tanto no aspecto etílico como dançante. Por ali a turma ficava até lá pelas 18:00 horas.

No Caça e Pesca havia também a opção de assistir os torneios de “Tiro ao Prato”, que eram sempre muito interessantes. Havia exímios atiradores. Por uns tempos tentaram implantar o “Tiro ao Pombo”. Mas aquele esporte, se é que se pode chamar de esporte, por razões obvias não durou muito tempo.

Após o Caça e Pesca ou a partida de Futebol no Campo do Jacuí, tinha-se um tempinho para ir em casa dar uma lavada no esqueleto e, se necessário, um reforço no estomago. Trocava-se de roupa e, direto para a saudosa Praça do Cinema. Ali normalmente curtia-se a primeira seção no Cine Monlevade e em seguida escolhia-se o Ideal Clube ou Clube União Operário, para mais dança e mais reforço etílico. As horas dançantes terminavam por volta de 23:00 horas, que era o horário dos últimos ônibus, cujos itinerários eram apenas Vila Tanque e Carneirinhos.

Após toda esta maratona, alguns  ainda não satisfeitos, se aventuravam a terminar a noite, e iniciar a segunda-feira, na Boemia.  E tome Zé Abade, onde pegava fogo o cabaré.

Na segunda-feira, no serviço era cada um com aquela cara amarrotada, cheio de ressaca e vergonha das palhaçadas do dia anterior, mas isso passava e logo estavam todos prontos para outra.

Como se pode ver, divertíamos com o pouco que tínhamos. Mas éramos felizes e, talvez não sabíamos.



Vida que segue!


domingo, 9 de setembro de 2012

LEMBRANÇAS DA PRAÇA DO CINEMA.


 

 

A PRAÇA DO CINEMA

 

 

João Monlevade. Década de 60. A praça Ayres Quaresma, mais conhecida como praça do cinema era o “point” da época.Naquela praça não tinha jardim e nem tinha um coreto, como qualquer praça, Havia ali duas arvores e em volta das mesma tinha uma proteção de cimento em circunferência que servia da banco. Alí, durante o dia era utilizado pelos alunos e alunas do Colégio e, à noite, pelos ébrios que saiam do Bar Para Todos, do União Operário e do Ideal Clube.

 
 

Era nessa praça que ficava o ponto de ônibus, E só havia dois itinerários; Vila Tanque e Carneirinhos. Quanto às magistrais construções, propriamente dita, de um lado antigo o Grupo Escolar, que a partir de 1965 passou a funcionar  o Colégio Estadual, vindo do antigo “Ginásio de Tábua”, Do outro lado havia o “Bar do Sr. Simões”, que antes era do Sr. Monteiro e era um pequeno cômodo, mais propriamente um “Café-Bar” . Seguindo, tinha as duas bilheterias do “Cine Monlevade” e depois o salão de entrada, onde ficavam os cartazes dos filmes da semana. Logo depois, o carrinho de pipoca do Sr. Artur, que depois passou a ser do Nonô (do churrasco) e em seguida a entrada do Ideal Clube. Depois. O famoso Bar “Para Todos”, do Sr. José Luiz (fundador da “Casa de Irene”. Lembram? Ali, no bar Para Todos, o “bicho pegava”, era o local que a turma tinha para encher a cara e afogar as mágoas. Seguindo, tinha a agência do IAPI, atual INSS, depois tinha o “Foto Diló”, a “Barbearia do Sr. Batista”, onde, dentre outros, trabalhava o Garrincha, Murrinha, Jaime e Tião,  e, no final, o “Clube União Operário”. Logo depois descia-se uma escada e havia um sanitário público, só para homens. Neste sanitário, num dia 24 de dezembro, um sábado de 1964, ocorreu uma tragédia, que foi, inclusive, tema de uma crônica já publicada no Jornal “Morro do Géo”.
 
 
 
 
Mas voltando à praça, seguindo na direção da portaria da Belgo, tinha a porta de entrada do local onde ensinava-se costura, através do SESI. Em seguida tinha uma banca de revista, a “Banca do Baixinho” e depois, uma saída do Cine Monlevade e a entrada da “Rádio Cultura”. Depois tinha o “Banco Comércio e Industria”, que também era chamado de “Banco do Sr. Macedo”, o Correio e depois a Farmácia da Belgo. Em seguida tinha o prédio da “Assistência Médica” e depois a portaria de entrada da Belgo

 
 
 

Em frente da Assistência Médica ficavam os pontos de ônibus, e para que não se lembra, havia lá um carrinho que vendia pasteis e guloseimas, se não me engano, um dos proprietários daquele carrinho era o Pierre.

 

E por falar em comércio, não podemos esquecer do Batatinha vendendo o delicioso amendoim torrado, próximo ao bar do Sr. Simões e dos animados engraxates que ficava do lado oposto da rua.

 



De toda esta maravilha arquitetônica sobrou apenas, e felizmente, o prédio da antiga Assistência Médica e ...


 
do Colégio, onde hoje estão os escritórios da ArcelorMittal.
 
 
Até breve !!!!

 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 8 de setembro de 2012

TRIBUTO AO SAUDOSO VIADUTO.


 

 

O VIADUTO

 

 

O viaduto era uma construção esplêndida, tanto no aspecto técnico de sua construção como sua arquitetura e utilidade. De fato, para a época em que foi construído o viaduto foi uma construção arrojada e de extremo bom gosto arquitetônico. Na verdade é quase impossível descrevê-lo, somente quem o conheceu e dele se utilizou pode entender o que estou tentando dizer. Vou tentar descrevê-lo de acordo com minhas parcas possibilidades de escrivinhador.
 

 

O viaduto iniciava na Praça do Cinema com as escadarias frontais e sem proteção lateral, onde subia-se 65 degraus. Após o último lance dessa escadaria frontal iniciava o viaduto propriamente dito que iniciava com um lance de treze degraus.  Era tipo uma passarela, com uma largura em torno de dois metros e meio, ai sim, tinham as proteções laterais.  Após subir este primeiro lance, andava-se uns dez metros e subia outro lance  com mais treze degraus. Assim, seguia-se em linha reta em mais cinco  lances planos e cinco lances de escadas, portanto, mais sessenta e cinco degraus, logo, já são 130 degraus. Mas ainda não acabou. No final desses cinco lances e escadarias, à esquerda, tinha uma das portarias de entrada para a Belgo. Depois da portaria, o viaduto fazia uma curva de 90 graus para a esquerda, seguia paralelo à portaria e, em seguida, mais três degraus, virava um pouco para direita andava uns cinco metro e terminava o viaduto. Daí, subia-se um pequeno morro de mais ou menos trinta metros e chegava, enfim, na Rua Tamoios. Do lado esquerdo tinham três feiras que vendiam de quase tudo, atendiam as Ruas Tamoios, Tabajaras e Aimorés. Ali era onde os caçadores e pescadores, dos quais me lembro do Senhor Gemi e Senhor Domingos Papa, de vez em quando lá aparecia também o Senhor Gentil, que ficavam por ali contando seus causos “rigorosamente verdadeiros”, mesmo porque caçador e pescador detestam mentiras. Ficavam bravos quando alguém duvidava de suas façanhas.

 

A utilidade daquele viaduto decorre do fato de que atendia as Ruas Tamoios – mais ou menos 130 casas – Rua Tabajara – mais ou menos 100 casas e Rua Aimorés – mais ou menos 90 casas -. Assim, partindo-se do princípio de que naquela época cada família era constituída, em média, de 5 pessoas, chega-se em torno de 2000 pessoas, além da Pensão Grande, na Rua Tabajaras, cuja arquitetura era igual ao Hotel Santo Eloi. Ali moravam em torno de umas 60 pessoas. Era o melhor local para pegar sapato para engraxar. Carreguei marmita para muitos daqueles pensionistas, Fui boieiro e engraxate.  

 

 

sábado, 11 de agosto de 2012


A FALTA DE VERGONHA DOS SENADORES

 
Existe uma discussão entre a Receita Federal e os Senadores sobre a questão do pagamento do Imposto de Renda sobe os 14º e 15º salários. Segundo José Sarney existe o decreto que isenta os Senadores de pagar Imposto de Renda sobres estas parcelas. Vejam que cara de pau. Legislando em casa própria eles mesmos os isentaram deste pagamento.  Mas isto ainda não é nada, o que nos deixa indignados é o fato daqueles improdutivos e corporativistas politicos receberem 14º e 15º salários, ao passo  que todo trabalhador, que de fato trabalha e produz, recebe apenas o 13º salário. Plagiando o Boris Casoy: ISTO É UMA VERGONHA.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O CASTELO ANEXO DA CÂMARA

É certo que o poder para decidir sobre a construção do anexo da câmara está nas mãos dos vereadores. Por outro lado, é também certo que o poder do voto está em nossas mãos. Portanto,  como parece ser inevitável a construção do tal anexo, uma vez que todos os vereadores preferem seguir o Pastor/Presidente, em detrimento do interesse público, vamos fazer o seguinte;  no dia 7 de outubro, vamos mostrar  também a nossa força, através do nosso voto e não votar em nenhum dos vereadores que aprovaram o tal projeto, assim, pelos menos eles não irão usufruir do “castelo” que será construído em total afronta ao interesse público e estaremos contribuindo para uma total e necessária  renovação no poder legislativo municipal.

Até breve!!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CAMARA MUNICIPAL E A TEORIA DA INATIVIDADE LUCRATIVA.


CÂMARA MUNICIPAL : A TEORIA DA INATIVIDADE LUCRATIVA.

Lendo hoje sobre o salário dos vereadores de nossa cidade, uma coisa me fez raciocinar e chegar à seguinte conclusão: se os nobres vereadores  tivessem tomado posse em 01/01/09 e já entrassem em recesso logo a partir de 02/01/09, ou seja, se a Câmara simplesmente não viesse a funcionar, mesmo com a despesa dos salários que seriam pagos, a cidade, e, consequentemente, nós contribuintes, sairíamos no lucro. Senão vejamos: Se não houvesse funcionamento na Câmara, não haveria autorização para venda de terrenos públicos, não haveria autorização para permuta de imóvel publico, não haveria necessidade de aumentar o espaço físico do prédio da Câmara, não haveria autorização para que o Executivo pudesse contrair vultosa dívida através de empréstimos para socorrer a incapacidade administrativa,  não haveria autorização para o DAE doar aquela importância, que agora está fazendo falta ao próprio doador, não haveria a briga por causa do Crucifixo, não haveria gastos com telefone, energia elétrica, internet, cafezinho, papel higiênico, caneta, tinta, e outros insumos. Gastar-se-ia somente com o pagamento do salário dos vereadores, e, considerando-se, que até agora, com mais de três anos de mandato, os vereadores não fizeram absolutamente nada de interesse público capaz de justificar o mandato por nós outorgado, não resta outra conclusão senão de que a total inatividade dos nossos (nossos não, seus) representantes no legislativo seria altamente lucrativa., não só para a cidade e para nós contribuintes, mas também para os próprios vereadores que não se desgastariam tanto trabalhando de duas a três horas por semana.

Até breve!!!
  

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O CÉLIO LIMA TEM RAZÃO.

Ontem estive a serviço no prédio da Polícia Civil, aqui em Monlevade, e bem atendido como sempre, tive a oportunidade de constatar as precária condições em que se encontra aqule local. Constatei também a dificuldade para o atendimento e o esforço dos funcinários da Policia Civil para atender as medidas de urgência. A situação está realmente insuportável. Por isso, faço minhas as palavras do Perito Célio Lima, em seu excelente blog - http://www.dropsdesanidade.blogspot.com/ - quando pede compreensão dos usuários daquele local em relação aos serviços ao público. 

Até breve!!! 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

UM PRATEANO INTELIGENTE.

UM PRATEANO INTELIGENTE


Era um mês de junho, início da década de 60, quando  por volta de 17:30 horas o nosso personagem desce do ônibus (ou jardineira), na antiga rodoviária na rua Beira Rio, vindo de sua terra natal, a acolhedora São Domingos do Prata.

Nascido e criado naquela cidade, suas características não poderiam ser diferente; calmo, educado, bom caráter e, sobretudo, muito inteligente, além de ser um grande gozador e excelente músico. A princípio, pelo que se sabe tratava-se apenas de um passeio na casa de uma tia e o regresso seria em breve.

Com seus passos em ritmo de urubu malandro,  nosso personagem, que além de músico é também ótimo barbeiro (no sentido de trato do cabelo e não de motorista), tomou o rumo do centro da cidade, que na época era a Praça do Cinema. Calmamente seguiu pela Rua Beira Rio, subiu o morro que dava no Cassino e, ao chegar no antigo Bar do Senhor Moacir, que era anexo ao Hotel, avistou perto do bar do Daniel, que depois passou a se chamar Rampas e hoje é o Silva Mendes, um certo aglomerado de pessoas. Nesse instante a curiosidade falou mais alto e, matreiramente, aproximou-se e viu que parecia ser uma fila. E de fato era.  Mas fila ? P’ra que fila? Pensou.

Não suportando a curiosidade aproximou-se da última pessoa que estava na fila e, educadamente, perguntou; por favor, o senhor poderia me informar para que esta fila? Pois não, é para comprar ingresso para a primeira seção no cinema, respondeu-lhe o educado senhor.

Com esta resposta, nosso personagem, músico e barbeiro, ficou baratinado e pensou;  poxa, se o cinema esta lá em cima e esta fila deve ter mais de quinhentas pessoas só para a primeira seção, é claro que o filme é um clássico, e eu não vou perder de jeito nenhum”, e entrou na fila.

Devagarzinho a fila foi andando morro acima.  Ao chegar próximo à linha férrea, perto da antiga leiteria, nosso personagem olhou para trás e viu que a fila ia só aumentando, pois o final ainda estava lá perto do Rampas. Isto só serviu para aumentar sua ansiedade.  Enquanto a fila ia se movimentando ele ia pensando;  ­Puxa, como sou de sorte, é difícil eu vir a Monlevade, e logo hoje que eu venho é exatamente o dia que irá passar um clássico do cinema, e vou conseguir assistir. Com essa, amanhã vou deitar e rolar, vou contar o filme para a turma toda lá no Prata, eles não vão nem acreditar”.  A fila ia subindo e a ansiedade aumentando.

Antes de concluir,  torna-se necessário um registro importante e que demonstra a merecida popularidade do nosso personagem, é que aqui em Monlevade tem uma rua (ou morro) que foi “batizado”  com seu nome pela própria população, e não por lei ou decreto. Mas ele merece.

Finalmente nosso amigo chegou na bilheteria. Muito inteligente, não titubeou, comprou logo dois ingressos, um para a primeira  seção e outro para a segunda.  É claro que iria assistir às duas seções, pois não poderia perder nenhum detalhe do filme. Adquiriu os ingressos e pegou outra fila para entrar no cinema. Ao entrar, nem se preocupou em olhar o cartaz do filme, pois o que interessava era conseguir um bom lugar para assistir o clássico. O resto não vinha ao caso.

Conseguiu o lugar desejado e acomodou-se. A sua mente fervilhava, não suportava esperar. Tamanha era a ansiedade que nem ao banheiro foi, embora vontade não faltasse. Finalmente, ouviu a sirene que indicava que a seção iria iniciar. Consertou o corpo na poltrona, esfregou as mãos, relaxou, respirou e fixou o olhar na tela. Apagaram-se as luzes. Iniciou os “reclames”, em seguida o futebol pelo canal 100. Nosso personagem já não agüentava esperar o filme. Olhos arregalados, respiração ofegante,  estava até suando, Enfim, vai começar o filme. Nosso amigo nem piscava.  É agora ! pensou. E realmente foi, pois na tela apareceu o título do filme  O CORINTIANO, com Mazaropi e Cia. Nessa hora,  de raiva as lagrimas rolaram. Ele tirou os olhos da tela, abaixou a cabeça e pensou com seus botões : é nessa terra que vou ficar rico, aqui só tem trouxa. E realmente ficou, aliás, merecidamente.

Eu desejo mais é que nosso amigo continue fazendo suas corridas pela Avenida Wilson Alvarenga, pois assim continuará saudável e nos proporcionando muitas alegrias em razão da sua alegre forma de se comunicar.

Valeu meu ídolo !

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

REFORMULAÇÃO TOTAL NA CÂMARA - OUTROS ONZE,

Dia desses, estava eu aguardando uma audiência, na Justiça do Trabalho, quando iniciei um bate papo com um amigo e ex vereador desta cidade. Uma pessoa simples mas muito inteligente. Sabe o que fala. Conversa vai conversa vem, indaguei sobre o que o amigo pensava sobre a nossa Câmara Municipal, mais precisamente, sobre os atuais vereadores e vereadoras. Com muita elegância e educação, disse o ex vereador:  

Olha, Taquinho, fui vereador por mais de uma legislatura e posso te afirmar o seguinte, qualquer vereador só mostra algum serviço, quando mostra, no primeiro mandato, daí para a frente, ou seja, nos outros mandatos que for eleito ele não faz mais nada, só participa das reuniões e apresenta alguns requerimentos, só coisa boba, nada que presta.  Isto porque a maioria pensa, e com certa razão, que uma vez eleito só não ganha outra eleição se não quiser, e isto, infelizmente, em parte é verdade, E o pior é o seguinte, ali na Câmara acontece o seguinte, os poucos que são eleitos pela primeira vez, por melhor que for sua intenção, em pouco tempo são influenciados pelo mais antigos, que foram reeleitos. Por isso eu te falo uma coisa, Taquinho, e falo com conhecimento de causa, a única forma de melhorar o nível dos vereadores é fazer uma reforma total, quer dizer, sai todos que estão lá e que sejam eleitos outro dez, ou melhor onze, porque aumentou uma cadeira.”

Após ouvir atentamente, comecei a meditar e cheguei à conclusão que meu amigo está coberto de razão. De nada adiante uma renovação de 2 ou 3 vereadores, nada irá mudar. Demais disso, temos que analisar que os que lá estão já tiveram sua chance, e se nada mostraram, como de fato não mostraram, tem mais é que saírem, mesmo porque em Monlevade tem cidadãos capacitados para formarem uma Câmara de alto nível, como a cidade merece. Nomes é o que não falta.

A partir de agora, passo a ser um ferrenho defensor de uma inédita e necessária reformulação TOTAL  no legislativo de nossa cidade, meu lema agora é o seguinte “OUTROS ONZE”

Quero deixar bem claro que não tenho nada contra os nossos e nossas atuais representantes no legislativo. Mas tem que mudar. Já tiveram sua vez. Quanto a mim, embora todos que me conhecem já sabem muito bem, não tenho o menor interesse em política partidária, mas, como mencionei em uma das minhas primeiras postgens nesse blog, reservo-me o direito de cidadania. Posso estar errado, mas assim continuarei a pensar até que me provem o contrário, mesmo porque, não sou teimoso e, muito menos radical, mas nesse momento penso assim.

Até breve !!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DR. ADILSON E O IRMÃO DE LULA.

No último final de semana, atendendo ao convite de um amigo, fomos nos deliciar das maravilhas da natureza, próximo a Catas Altas, um lugar maravilhoso:




Lá, ficamos conhecendo um irmão do ex-Presidente Lula:




O ilustre colega, Dr. Adilson, como bom político, tratou logo de fazer um agrado, mas, convenhamos, não precisava exagerar, vejam:


O Dr. Adilson, como todo bom político, tratou logo de fazer um agrado, mas, convenhamos, não precisava exagerar:



Porco na brasa? É dose! Mas, realmente, foi um excelente final de semana.

Até breve!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PREÇO DA PASSAGEM: IGNORÂNCIA OU ESPERTEZA?

Lendo hoje o tal  "Mãos à Obra" me deparei, na página 6, com uma planilha que me chamou a atenção. Consta naquela planilha que no período de 2009/2011 o preço da passagem aumentou 17,76% no cartão e 18,70% no dinheiro. Ocorre que estes cálculos estão errados, uma vez que quem fez os cálculos somou os percentuais da seguinte forma : no cartão: 5,26 + 12,5 = 17,76. No dinheiro: 8,70+ 10 = 18,70.  Ocorre, que desde antigo 4º ano de grupo aprendemos (ou deveríamos ter apendido) que percentuais não se soma, multiplica-se. Nesse caso para obter o aumento deveria fazer as seguintes operações: 1,0526 x 1,125 = 18,42  e 1,0870 x 1,10 = 19,57.

Ou simplesmente : 2,25/1,90x100= 18,42 e 2,75/2,30x100 = 19,57.

Seria ignorância (de semianalfabeto) ou esperteza?

Até breve !!!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ASSIM ERA A AVENIDA GETÚLIO VARGAS

Duas fotos que achei interssante porque registradas de ângulos diametralmente opostos.

                                        Esta foi feita de frente à Igreja, aprecendo lá no fundo
                                        a casa do saudoso Milton Ourivio.

                                       Esta foi feita do lado oposto, onde aparece, lá em
                                       cima, uma parte da Igreja.

Quanto ao trânsito, pouca coisa mudou, apenas os modelos dos veículos e o fato de que a avenida hoje tem mão única. No mais, a bagunça ainda é mesma.

Até breve !!!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

TESTE DE AMIZADE.

Hoje é sexta-feira, na minha profissão um dia mais ou meno tranquilo. Por isso, tive tempo para elaborar um teste para os amigos blogueiros e os bondosos leitores. É o seguinte: Chega para você um amigo, um verdadeiro amigo, e lhe faz um daqueles piores pedidos, que que você seja avalista dele em um empréstimo de R$ 700.000,00 porque está realmente necesitado. Você pede um tempo para pensar e, antes dar a resposta, você fica sabendo que ele doou R$ 100.000,00 para uma instituição particular patrocinar uma festa.

Numa boa, responda sinceramente: Você o avalizaria?

Até breve !!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

IRRITA OU NÃO IRRITA ?

Voltando a falar das coisas que me irritam (a idade é foda) uma me aconteceu hoje. Mas esta eu tenho certeza que irritaria  muita gente. Com um pouco de pressa, passei em um supermercado para comprar apenas duas pilhas. Escolhi a dita mercadoria e procurei um caixa cuja fila estava menor. Dirigi-me ao caixa que dizem ser o tal de “caixa rápido”. Lá estava um senhor que acabava de ser atendido e em seguida tinha uma senhora com apenas uma lata de extrato de tomate para pagar. Fiquei tranqüilo e pensei, vai ser rápido. A simpática senhora entregou para a moça do caixa a mercadoria e uma nota de R$ 10,00. Aí venho a clássica pergunta: a senhora tem R$ 0,65 para facilitar o troco. Devo ter, disse a cliente e colocou a bolsa sobre o balcão. De dentro da bolsa tirou uma outra bolsa menor, de dentro da pequena bolsa tirou uma outra dessa de guardar moedas. Abriu a pequena bolsa, esparramou as moedas sobre o balcão e começou a contar as moedas, dez, vinte, trinta, quarenta, cinqüenta, sessenta e começou a procurar uma moeda de cinco centavos no meio daquele monte de moedas, até que encontrou. Entregou os benditos R$ 0,65 para a moça, juntou as moedas que restaram, colocou-as na bolsa de moedas, colocou esta bolsa dentro  da pequena bolsa e, enfim, colocou dentro da bolsa maior. Fechou a bolsa maior, colocou-a no ombro e recebeu o troco. A esta altura eu já estava em tempo largar as pilhas em qualquer lugar e ir embora. Mas contei até dez e aguardei. Afinal já estava terminando. Ledo engano. Após receber o troco, a simpática senhora voltou a abrir a bolsa maior, tirou de dentro dela a bolsa menor, guardou o troco, fechou a bolsa e foi embora. Ao ser atendido a moça do caixa me perguntou: o senhor tem R$ 0,35. Perdi a paciência e respondi: Não tenho e tenho raiva de quem tem. E a moça ainda me perguntou : Por que? Por nada, e também não quero mais estas pilhas. Obrigada. Devo ter deixado a impressão de mal educado, mas não suportei. Moral da história: nunca entre em uma fila de caixa quando estiver na sua frente uma mulher com uma bolsa.

Até breve !!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

A NATUREZA AGRADECE.

Ontem, após uma exaustiva audiência em Belo Horizonte e depois de enfrentar aquela terrível fila indiana para atravessar a bendita ponte e aquela confusão depois da travessia, para relaxar resolvi dar uma parada no "Moreto" para fazer um lanche, e vejam que cena presenciei. Valeu a pena. Viva a liberdade.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

PADRE HENRIQUE - AO MESTRE COM CARINHO.

Quando entrei no Ginásio, logo no Curso de Admissão, lá pelos idos de 1960, Padre Henrique foi meu professor. Nesse curso ele   lecionava  português. Quando ingressei no curso ginasial e durante todo o curso tive o privilégio de ser aluno de Padre Henrique nas matérias de Português e Latim. Padre Henrique era um professor diferenciado; enérgico, disciplinador e excelente professor. Sabia ensinar como poucos.  Na época dizíamos que Padre Henrique era bravo, hoje entendemos que era apenas exigente. Não dava moleza mesmo. Mas uma coisa é certa,  todos nós que tivemos a sorte de ser seus alunos hoje só temos é que agradecer por tudo que aprendemos com ele. E quem não aprendeu foi porque não se interessava. Azar deles (ou nosso).


Além de excelente professor, Padre Henrique ainda era o responsável pelos Coroinhas. Éramos mais de 50. Naquela época a missa era em latim e, como Padre Henrique era professor de latim, tínhamos que dar conta do recado.

 Estou nessa. Na segunda fileira sou o primeiro da esquerda.



Prof. Cassemiro, Prof. Armindo, Profª. Vera Savernini, Padre Henrique, Prof. Ivonise, Prof. Lucilo, Padre Higino, Prof. Sales, Prof. Guilhermina, ?
Um fato interessante é como abandonei a batina de coroinha. É o seguinte. Na chamada missa vespertina, que era aquela celebrada aos domingos à 19:00 horas, tinham 16 coroinhas ajudando a missa, 7 de cada lado do altar e os 2 que realmente eram os que ajudava a celebração da missa. Em todas as missas vespertinas, que chamávamos de “Missa Dialogada” havia a benção do Santíssimo que, necessariamente, tinha a queima do incenso, para o que se utilizava o turíbulo. E o que acontece é que um dos 14 coroinhas que ficavam ao lado do altar era previamente escalado para ajudar a benção. Assim, em determinado momento da missa esse coroinha saia, ia na Sacristia pegava o turíbulo, descia toda aquela escadaria e ia na Casa do Sr João Antônio, cuja casa era no “pé da escada” (Olhe que eram mais de 100 degraus), colocava o carvão em brasa no turíbulo e subia a escadaria balançando o tribulo para que as brasas não se apagassem,
Aqui é que entr,a minha história. Em uma missa eu estava escalado para ajudar a benção. Fiz tudo certo. Fui na Sacristia, peguei o turíbulo, desci a escadaria, coloquei as brasas no turíbulo e fui subindo a escadaria. Ocorre, que na subida encontrei um amigo, o Paulo "Biscoitninho", e subimos conversando. O papo estava tão bom que esqueci de subir balançando o turíbulo, e não deu outra, a brasa virou carvão apagado. Fiquei doido. Ao chegar na Sacristia, chamei o Tião (filho do Zé Roque), que era o Sacristão e falei. “Olha Tião, o Turíbulo apagou, me ajuda ascender de novo”. O fedazunha olhou p’ra mim, deu uma risadinha de sacana e falou “Se vira, você não é quadrado”. Eu me virei mesmo. Coloquei o turíbulo no chão, arranquei a batina, pendurei-a no cabide e rachei fora. Confesso que até hoje não sei como fizeram a celebração da benção. Por sorte, quem celebrava a missa não era o Padre Henrique, era Padre Drehmans. Se Padre Henrique ficou sabendo não me disse nada.
Depois desta, abandonei a “carreira” de coroinha. Só voltei a ajudar uma missa muitos anos depois e por insistência de Padre Hildebrando, que um dia foi na minha casa, lá na Cidade Alta, e me disse : “ Ô Juca, vou precisar de uma ajuda sua”, respondi; “Pois não Juca, o quer que eu faça?”. Disse ele; “É o seguinte, tem um amigo nosso aí que eu estou precisando levar na igreja, por isso, chamei ele p’ra ajudar uma missa”, Eu não entendi nada e perguntei :” Tá legal, mas e daí? . Disse ele; “ É que ele não entende nada de missa, e como você já foi coroinha, pode dar uma força”. É claro que ninguém iria negar um pedido de Padre Hildebrando, muito menos eu. Aceitei e nem perguntei quem seria o outro coroinha. À noite, quando cheguei na igreja, para minha surpresa lá já estava preparado o outro coroinha. Era o HERMES CAPETA, que, aliás, saiu-se até bem como coroinha.
Até breve !!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ESSA GREVE..... SEI LÁ!

Nada me tira da cabeça que essa greve dos funcionários públicos, por sinal e justa, foi provocada pela própria administração. Ora, uma proposta de aumento de R$ 30,00 é ou não é uma provocação? E realmente existem casos que uma greve é de interesse do patrão, sobretudo, quando não estão conseguindo honrar seus compromissos. Caso eu esteja certo, podem escrever, até o  fim do mandato desta administração vamos ouvir "... não deu para fazer isso ou aquilo por causa da greve dos servidores". Mas não tem nada não, os valorosos servidores podem estar certo que toda a população está eles e  tem mais é que lutar com dignidade para receberem o salário que merecem, e não tem nada que se preocuparem quando os tais admistradores jogarem a culpa do fracasso na greve, mesmo porque , toda a população conhece de sobra a incompetência desta administração.

Força e sorte a todos os servidores municipais.

Até breve !!!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A COR DA MATRIZ DE SÃO JOSÉ.

Eu não tenho absolutamente nada contra a cor amarela. Até gosto dessa cor. Mas, com todo o respeito das respeitadas opiniões em contrário, não posso achar legal pitarem a Matriz de São José desta cor, como estão fazendo. Isto porque durante toda a sua existência a cor daquele monumento sempre foi o cinza. Acescente-se a isso o fato de que a Matriz é hoje o símbolo de Monlevade, e, no meu modesto entendimento, a cor cinza é parte integrante deste símbolo. Portanto, não poderia ser alterada a cor. Alterou um símbolo e matou um pouco da história. Se eu estiver errado, me dasculpem.

Até breve!!!  

sexta-feira, 27 de maio de 2011

MONLEVADE; CAMINHO DAS RIQUEZAS - UM MARCO HISTÓRICO.

MONLEVADE: CAMINHO DAS RIQUEZAS

Quem não esteve no Cassino quinta-feira (27/05/11), no lançamento do site www.morrodogeo.com.br que resgatou de forma definitiva a história de nossa cidade, não imagina o que perdeu. Teve tudo de bom. Sem dúvida, foi um marco na nossa história. Logo no início, o Maurício Reis me disse, “Prezado, será que em outras cidades tem alguma pessoa tão interesada na história de sua cidade como o Marcelo?” Eu simplesmente respondi “se não tem, azar o deles. Nós temos”. Daí ttiveram início os trabalhos. Pr’a começar, o Baiano, que descontraiu a todos. Depois, o Professor Dadinho, que dispensa comentários, tanto pela sua inteligência e simplicidade quanto pelo conhecimento do passado de nossa cidade. Depois, p’ra variar, venho o Marcelo para apresentar o site, e, como não poderia ser diferente, o fez de forma alegre e irreverente. Em seguida, ao som da MPB, curtimos as delícias do Bufet da Mercezinha.
Tenho certeza de que como eu, todos ali presentes, tal como uma criança que ganha um presente, não viam a hora de chegar em casa para curtir o site.
A propósito, lendo hoje o excelente blog do Martino – CENARIOS - , uma coisa me chamou a atenção. Disse o Martino que estava morrendo de inveja porque na sua aconchegante Alvinópolis seria muito difícil um trabalho do nível de Monlevade: Caminho das Riquezas, isto, porque segundo ele, o  acervo fotográfico em sua cidade se restringe às fotos de família. Aí é que comecei a raciocinar e posso afirmar: Poucas, muito poucas cidades tem um acervo fotográfico tão completo como o que temos aqui em Monlevade. Vejam voces que só as fotos do acervo do Diló conta toda a nossa história. Qual outra cidade tem isto? É lamentável que o Wagner, filho do Diló se nega a liberar todo o acervo. Mas não tem problema não. Com as fotos obtidas já se alcançou o objetivo. Mesmo porque, enquanto existir uma pessoa com a inteligência, força de vontade  e coragem para trabalhar como o Marcelo Melo e sua valorosa equipe, o resgate da nossa história não irá ser prejudicada por atitudes egoístas. E o mais interessante, é que se dependesse do Diló, todo o acervo seria liberado. Por isso, muito justa a homenagem ao Mestre.
Merecida a justa homenagem ao amigo Chiquinho Barcelona, pessoa em que a simplicidade e educação é diretamente proporcional à sua inteligência, cultura e sabedoria.
Realmente, além de todos os colaboradores do Morro do Geo e de todos que, direta ou indiretamente participaram do projeto, não restam dúvidas no sentido de que a dupla MARCELO-BARCELONA entrou definitivamente e em grande estilo para a história de João Monlevade.
Parabéns a todos os participantes e colaboradores do projeto e muito obrigado pelo belo trabalho.
 Agora, é a história de Monlevade exposta para todo planeta.

 Até breve !!!

   

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

SECRETÁRIO, FANTOCHE OU ASPONE?

Certas coisas, por mais que se esforce, não dá para entender. Ultrapassa os limites da razão e do bom senso. Estou me referindo ao assunto referente à utilização do Estádio Louis Ench e da  doação do Ginásio Li Guerra “garantida” pelo Chefe do Executivo de forma arbitrária e com o objetivo de “fazer graça” para a diretoria da UEMG. Quanto ao desrespeito para com o Secretário Municipal de Esportes, isto não é surpresa. Mesmo porque, é público e notório que o Sr. Prefeito só respeita o “Primeiro Ministro”. O que me surpreende é a atitude do Secretário de Esportes.  Gentil Bicalho merece todo nosso respeito e admiração, sobretudo, pela sua educação e fino trato. Mas, com todo respeito, nesse caso ele está pisando na bola.  Onde já se viu um Secretário Municipal, que, pelo menos em tese, exerce um cargo de confiança, formar uma Comissão para pedir socorro ao Poder Legislativo para resolver um problema de sua única e exclusiva alçada? Não dá p’ra entender. E o pior é que, pelo que li no Jornal Bom Dia de hoje, perante os Vereadores o Gentil  “... reiterou seu apoio na busca de um espaço que possibilite o funcionamento de nivas dependências da UEMG”. Esta foi demais. Primeiro, porque isto não é problema de sua Secretaria e, segundo, se ele não esta conseguindo resolver um problema de sua Secretaria, como se compromete a resolver problema de outra Secretaria? Agora, falando por mim, no lugar do Gentil  eu não pensaria duas vezes, antes que fosse exonerado pediria exoneração  do cargo em caráter irrevogável. Uma pessoa do caráter do Gentil não merece servir de fantoche e exercer um cargo de ASPONE. Guardadas as devidas proporções este caso se assemelha àquele em que um Secretário da Educação formasse uma Comissão para pedir ao Vereadores que interferissem a favor do aumento de salário dos Professores. O Prefeito aceitaria? Te cuide Gentil.
Até breve!!!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

MONLEVADE: UM DOMINGO DE 65.

Na década de 60 as opções de lazer por aqui eram poucas. Mas começavam cedo. Aos domingos logo pela manhã, ali pelas 10:00 horas, já começava a hora dançante no Grêmio. Paralelamente, nas duas quadras com piso de cimento e descobertas, podia se curtir uma partida de futebol de salão, ou uma partida de Vôlei e até mesmo de Basquete. Assim, enquanto uns dançavam, outros praticavam esporte, a criançada aproveitava a piscina e outros se deliciavam com cervejinha acompanhada de deliciosos tira gostos. O melhor era o churrasquinho. No caramanchão os pés de valsa, ao som dos discos de vinil, davam o recado. E realmente dançavam bonito. Os ritmos preferidos dos pés de valsa eram o mambo, o bolero, o fox e outros da época. Algumas músicas não dá para esquecer; Aqueles Olhos Verdes, Perfídia, La Bamba, La Cucuracha, Tema de Lara, e outras. Nos últimos tempos, quem comandava o som era o gente boa chamado Tipão, que morava na Vila Tanque. Era ele quem também atendia a vários pedidos de músicas. Isto quando estava bem humorado. Mas quase sempre estava.

    
Havia também um cinema lá no Grêmio. Isto sim, um cinema. Dos filmes que ali assisti, dois não me saem da lembrança;  Assim caminha a humanidade” e “Juventude Transviada”.

Além dos domingos pela manhã, de segunda-feira a sábado tinha as horas dançantes à noite e, normalmente, às quintas-feiras era com música ao vivo.


Por ali a turma se esbaldava até lá pelas 13:00 horas. Depois, alguns ainda sóbrios e outros pra lá de Bagdá, procuravam outro destino, cujas opções eram poucas, mas  legal.

Uns iam para o campo do Jacuí  assistir uma partida de futebol, que naquela época compensava. Para ir ao Jacui tinham duas opções, a pé pela linha férrea ou  de caminhão com carroceria aberta e que eram oferecido pela Belgo Mineira.

Ao chegar, a pé ou de caminhão, uma turma ia comprar o ingresso e  outra tratava de procurar um lugar adequado para pular o muro e economizar no ingresso. Interessante é que a turma era tão viciada em pular o muro que isto se fazia até quando os jogos eram de portão aberto, ou seja, não se cobrava ingresso. Era o vício. E realmente era mais interessante entrar clandestinamente.

Outra opção era ir direto para o Caça e Pesca, onde a hora dançante começava ali pelas 14:00 horas.  E tome mais dança. No Caça e Pesca tinha a vantagem que a música quase sempre era ao vivo, com Zé Teco e seu Conjunto, além de outros. Ali continuava o que havia iniciado no Grêmio. Tanto no aspecto etílico como dançante. Por ali a turma ficava até lá pelas 18:00 horas.


No Caça e Pesca havia também a opção de assistir os torneios de “Tiro ao Prato” que eram sempre muito interessantes. Havia exímios atiradores. Por uns tempos tentaram implantar o “Tiro ao Pombo”, mas este esporte, se é que se pode chamar de esporte, por razões obvias não durou muito.

Após o Caça e Pesca ou a partida de Futebol no Jacuí, tínha-se um tempinho para ir em casa dar uma lavada no esqueleto, e, se necessário, um reforço no estomago. Trocava-se de roupa e, direto para a saudosa praça do cinema. Ali, normalmente curtia-se a primeira seção no Cine Monlevade e, em seguida, escolhia-se o Ideal Clube ou Clube União Operário, para mais dança e mais reforço etílico. As horas dançantes terminavam por volta de 23:00 horas, já que era o horário dos últimos ônibus, cujos itinerários eram apenas Vila Tanque e Carneirinhos.


Como se pode ver, divertia-se com o pouco que se tínha. Mas éramos felizes. E talvez não sabíamos.

Após toda esta maratona, alguns  ainda não satisfeitos se aventuravam a terminar a noite, e iniciar a segunda-feira, na Boemia.  E tome Zé Abade, onde pegava fogo o Cabaré,

Na segunda-feira, no serviço era cada um com aquela cara amarrotada, cheio de ressaca e vergonha das palhaçadas do dia anterior, mas isso passava e logo estavam todos prontos para outra.

Vida que segue!


Até breve !!!