quinta-feira, 28 de abril de 2011

MONLEVADE: UM DOMINGO DE 65.

Na década de 60 as opções de lazer por aqui eram poucas. Mas começavam cedo. Aos domingos logo pela manhã, ali pelas 10:00 horas, já começava a hora dançante no Grêmio. Paralelamente, nas duas quadras com piso de cimento e descobertas, podia se curtir uma partida de futebol de salão, ou uma partida de Vôlei e até mesmo de Basquete. Assim, enquanto uns dançavam, outros praticavam esporte, a criançada aproveitava a piscina e outros se deliciavam com cervejinha acompanhada de deliciosos tira gostos. O melhor era o churrasquinho. No caramanchão os pés de valsa, ao som dos discos de vinil, davam o recado. E realmente dançavam bonito. Os ritmos preferidos dos pés de valsa eram o mambo, o bolero, o fox e outros da época. Algumas músicas não dá para esquecer; Aqueles Olhos Verdes, Perfídia, La Bamba, La Cucuracha, Tema de Lara, e outras. Nos últimos tempos, quem comandava o som era o gente boa chamado Tipão, que morava na Vila Tanque. Era ele quem também atendia a vários pedidos de músicas. Isto quando estava bem humorado. Mas quase sempre estava.

    
Havia também um cinema lá no Grêmio. Isto sim, um cinema. Dos filmes que ali assisti, dois não me saem da lembrança;  Assim caminha a humanidade” e “Juventude Transviada”.

Além dos domingos pela manhã, de segunda-feira a sábado tinha as horas dançantes à noite e, normalmente, às quintas-feiras era com música ao vivo.


Por ali a turma se esbaldava até lá pelas 13:00 horas. Depois, alguns ainda sóbrios e outros pra lá de Bagdá, procuravam outro destino, cujas opções eram poucas, mas  legal.

Uns iam para o campo do Jacuí  assistir uma partida de futebol, que naquela época compensava. Para ir ao Jacui tinham duas opções, a pé pela linha férrea ou  de caminhão com carroceria aberta e que eram oferecido pela Belgo Mineira.

Ao chegar, a pé ou de caminhão, uma turma ia comprar o ingresso e  outra tratava de procurar um lugar adequado para pular o muro e economizar no ingresso. Interessante é que a turma era tão viciada em pular o muro que isto se fazia até quando os jogos eram de portão aberto, ou seja, não se cobrava ingresso. Era o vício. E realmente era mais interessante entrar clandestinamente.

Outra opção era ir direto para o Caça e Pesca, onde a hora dançante começava ali pelas 14:00 horas.  E tome mais dança. No Caça e Pesca tinha a vantagem que a música quase sempre era ao vivo, com Zé Teco e seu Conjunto, além de outros. Ali continuava o que havia iniciado no Grêmio. Tanto no aspecto etílico como dançante. Por ali a turma ficava até lá pelas 18:00 horas.


No Caça e Pesca havia também a opção de assistir os torneios de “Tiro ao Prato” que eram sempre muito interessantes. Havia exímios atiradores. Por uns tempos tentaram implantar o “Tiro ao Pombo”, mas este esporte, se é que se pode chamar de esporte, por razões obvias não durou muito.

Após o Caça e Pesca ou a partida de Futebol no Jacuí, tínha-se um tempinho para ir em casa dar uma lavada no esqueleto, e, se necessário, um reforço no estomago. Trocava-se de roupa e, direto para a saudosa praça do cinema. Ali, normalmente curtia-se a primeira seção no Cine Monlevade e, em seguida, escolhia-se o Ideal Clube ou Clube União Operário, para mais dança e mais reforço etílico. As horas dançantes terminavam por volta de 23:00 horas, já que era o horário dos últimos ônibus, cujos itinerários eram apenas Vila Tanque e Carneirinhos.


Como se pode ver, divertia-se com o pouco que se tínha. Mas éramos felizes. E talvez não sabíamos.

Após toda esta maratona, alguns  ainda não satisfeitos se aventuravam a terminar a noite, e iniciar a segunda-feira, na Boemia.  E tome Zé Abade, onde pegava fogo o Cabaré,

Na segunda-feira, no serviço era cada um com aquela cara amarrotada, cheio de ressaca e vergonha das palhaçadas do dia anterior, mas isso passava e logo estavam todos prontos para outra.

Vida que segue!


Até breve !!!















quarta-feira, 20 de abril de 2011

UTILIDADE PÚBLICA - PONTE DO RIO DAS VELHAS INTERDITADA.

O trânsito na Ponte do Rio das Velhas está totalmente interditado nos dois sentidos. Segundo informações da PRF a previsão para a recuperaçao da ponte será de 90 dias, dependendo de avaliação dos engenheiros do DNIT.
Segundo estou ouvindo agora na Rádio Itatiaia, veículos pequenos deverão passar por  Sabará e Caeté (Por Santa Luzia está praticamente impossível devido a uma cratera na estrada) e veículos grandes deverão passar por Ouro Preto/ Mariana.

Até breve.

sábado, 16 de abril de 2011

ACRÍSIO ENGRÁCIO - II

Mas não pensem vocês que ele desanimou. Aproveitou os instrumentos que sobraram dos escoteiros reuniu um animado grupo e fundou o que seria a primeira Escola de Samba de Monlevade, mais uma vez tendo como símbolo a famosa tenaz, ferramenta com a qual o Acrísio desfilava imponente e orgulhosamente na frente da Escola. Na época foi um sucesso.

Naquele ano a Escola de Samba do Acrísio juntou-se aos blocos carnavalescos e conseguiu desfilar, mas isto apenas em um carnaval, pois logo surgiu outra Escola, desta feita fundada pelo Geraldo Orozimbo, que, mais organizada, uma vez que o Oró conhecia do ramo,  mandou para escanteio a “Escola de samba do Acrísio” Outra vez  o Acrisio  foi descartado.

Mas o Acrísio realmente não desanimava, na verdade seu destino era dar o chute inicial.

Só que na outra invenção o Acrísio exagerou na dose ao fundar o ACRISOBOL em duas versões, uma na quadra e outra dentro d’água, mais precisamente dentro do Rio Piracicaba.

A versão do ACRISOBOL na quadra era simplesmente uma partida de basquete com duração de 20 minutos para cada tempo e dois tempos. Com um detalhe, era jogado com os pés, isto mesmo,  tinha que se fazer a cesta com os pés, evidentemente que nunca se teve notícia de um gol-cesta, como seria chamado caso fosse marcado, mas isso, embora as inúmeras tentativas, nunca ocorreu.

Nos intervalos das partidas tinha um show a parte, era a apresentação das madrinhas do time. Disso o Acrísio não abria mão. Cada partida eram duas madrinhas. Eu não sei onde  ele conseguia tantas madrinhas, uma vez que naquela época mulher era objeto raro nesta cidade. Mas conseguia.

A versão ACRISOBOL na água, por sua vez, era um pouco mais simples, pois consistia no seguinte; o Acrísio juntava a meninada levava para a beira do Rio Piracicaba, ali perto da antiga Rua Três Casas (que na verdade tinha mais de dez), um pouco p’ra  frente de onde hoje está o Posto Girassol, na Rua Beira Rio.




                                               ACRÍSIO E SUA EQUIPE

Lá chegando, um “jogador” entrava no rio, com uma tenaz na mão (outra vez a tenaz) e ficava  com a água pela altura da cintura, enquanto  outro “jogador”  ficava fora d’água e arremessava a bola que tinha que ser agarrada com a tenaz. Mais uma vez o esporte terminou sem que fosse assinalado um tento sequer, no entanto, não se tem conta das bolas que desceram correnteza abaixo, pois, temendo pela segurança da garotada, o Acrísio não admitia que se tentasse pegar a bola na correnteza.

Após todas estas tentativas o Acrísio parece que desanimou com suas invenções e aderiu à política. O discurso era o seu forte. Bastava juntar um grupo de três a quatro pessoas que lá estava o Acrísio discursando, e até que falava bem, pelo menos todos o ouviam. Sua incursão na política coincidiu com a emancipação político-administrativa de Monlevade e sua campanha tinha como carro-chefe dois projetos; colocar água tratada em Carneirinhos e um Cristo Redentor no alto do Bairro da Pedreira, onde tinha, ou ainda tem, a torre de televisão.

E não é  que ele foi eleito vereador, e por sinal muito bem votado, mas pudera, seu principal cabo eleitoral foi o Zozoca, aquele famoso atleta do Vasquinho, um tremendo gozador. Eleito vereador o Acrísio não deixou por menos, logo tratou de elaborar um projeto de lei para cumprir sua primeira meta, a instalação de água tratada em Carneirinhos. Conta-se que no  primeiro discurso para explicar o seu objetivo foi interpelado por um colega que indagou:

- Mas Acrísio,  como vamos trazer água do Rio das Pacas até  Carneirinhos?

Com a sua indisfarçável elegância, retrucou o Acrísio:

- Fácil, nobre colega, é só colocar uma tubulação.

Seu interlocutor insistiu:

- Mas não tem jeito, pois Carneirinhos está acima do nível do Rio das Pacas.

E Acrísio então indagou:

- E daí, o que é que tem isso?

Nesse instante, demonstrando ser conhecedor das ciências exatas, seu interlocutor argumentou:

- A lei da gravidade! Ora.

Foi então que o Acrísio imediatamente respondeu:

- Uai, é fácil, nobre colega,  revogamos esta lei.

Foi quando um outro vereador, talvez mais “culto” e experiente manifestou em alto e bom tom:

 - Ora, nobre colega, como vamos revogar  esta lei se ela é FEDERAL.

Pois bem, este foi o grande Acrísio, que sem dúvida faz parte da memória e da história de nossa cidade. Um homem que, sem dúvida, viveu na época errada. A sua visão extrapolava os limites daquele tempo. Mesmo porque, hoje se joga vôlei com os pés e futebol de salão com as mãos.




Valeu Acrísio.

Até breve !!!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ACRÍSIO ENGRÁCIO - I

ACRISIO ENGRÁCIO era uma figura fantástica. Gente da melhor qualidade. Ou como dizia Geraldo Orozimbogente da prateleira de cima”. Educado, alegre e descontraído,  com ele não tinha tempo ruim, tudo era festa. Só alegria. Muito bom de papo, sempre bem vestido, gostava de um terno e chapéu branco com sapato da mesma cor, ao estilo do legítimo “malandro carioca” daquela época. Malandro no bom sentido, lógico, haja vista que o Acrísio  sempre foi muito trabalhador.

As façanhas de Acrísio, ao que me lembro,  começaram em meados da década de 50, quando elaborou um serviço de som que funcionava no prédio do antigo Sindicato na Rua Carijós,  próximo à Cidade Alta. Este serviço  funcionava todas as tardes e era uma festa,  os rapazes e  moças oferecendo músicas, uns para os outros.  na locução trabalhava o Geraldo “Barriga”, filho do Sr. Egídio. E era assim que ao som de Paul Anka,  Sedaka, Elvis Presley, Tonico e Tinoco, Nelson Gonçalves e outros ídolos da época a moçada se esbaldava.

Uma época realmente de muita alegria. mesmo porque naquela época nada ia além de uma cerveja ou, para os mais atirados, uma cahacinha. Nada mais.

Com o passar do tempo o serviço de som evoluiu e transformou-se na apresentação de um show de calouros que, posteriormente, passou a ser apresentado no Cine Monlevade, surgindo, naquela época a inesquecível e saudosa Neide Roberto, o grande Geraldo De Noite e o inesquecível e saudoso Severino Miguel, além de outros não menos valorosos. Este programa foi sem dúvida o marco inicial para a criação da primeira emissora de rádio da região, a Rádio Cultura de Monlevade, que, aliás, era um antigo sonho do Acrísio. Porém, quando tudo encaminhou para criação da referida emissora o Acrísio foi descartado.

O seu antigo programa de calouros passou a se chamar “Boa Noite Segunda-Feira” e era apresentado por Antônio Augusto, que na época era locutor da Rádio Guarani/BH.

Mas o Acrísio não desanimou. Com sua fértil imaginação e incansável criatividade reuniu um grupo de garotos e mandou confeccionar alguns instrumentos de bateria feitos com latas velhas e couros de gato, cabrito ou qualquer outro animal cujo couro produzisse som e fundou o que seria o primeiro grupo de escoteiros em Monlevade. O uniforme era o mesmo usado para ir à aula, camisa branca e calça curta azul marinho. 

Formado o grupo dos “Escoteiros do Acrísio” e  já com os instrumentos devidamente afinados começaram os ensaios na Rua Carijós, no percurso entre o antigo Sindicato e o  Ginásio de Tábua.

Era ensaio atrás de ensaio visando o desfile de sete de setembro. O grupo de escoteiros tinha como símbolo uma tenaz,  daquelas usadas no antigo Trem de Arame Krupp da Belgo. Naquela época o logotipo da Belgo era exatamente uma Tenaz, e, sendo o Acrisio  um apaixonado pela referida empresa há de se convir que a homenagem era justa e criativa, embora  um pouco fora dos padrões normais, mas justa, mesmo porque todo o material para a confecção dos instrumentos foram obtidos na Belgo.

Durante os ensaios lá ia o Acrísio comandando a bateria e a meninada marchando atrás. Era só empolgação.

Ao chegar o tão esperado sete de setembro uma surpresa! Não se sabe por qual motivo os “Escoteiros do Acrísio” não poderiam participar do desfile oficial que saia da praça da Matriz de São José e ia até a praça do cinema.  Como fazer? Depois de tanto ensaio e não desfilar seria uma decepção. Mas o Acrísio não deixou por menos, bolou um desfile paralelo, saindo do Ginásio de Tábua, na Rua Carijós, e indo até a praça do cinema. E não é que os “Escoteiros do Acrísio” chegaram na praça do cinema junto com desfile oficial, sendo inclusive muito aplaudidos.  Só que todos os garotos que deixaram de participar do desfile oficial para participar do desfile dos “Escoteiros do Acrísio” foram duramente repreendidos na escola, uma vez que a Dona Luzia (do cartório), que era a diretora, não dava moleza. Mas valeu a pena.

Com o passar do tempo foi oficializado em Monlevade o grupo oficial de Escoteiros, cuja sede era no antigo Senai, dentro da área da Belgo, e o primeiro chefe foi o Sr. Messias (do Cassino). Mais uma vez o Acrísio foi descartado.

Até o próximo capítulo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CRÔNICAS DE UM MONLEVADENSE SAUDOSISTA.

De vez em quando me vem na cabeça alguns fatos ocorridos em nossa cidade e eu escrevo. Escrevo mas guardo. Fica só p'ra mim. Então, cheguei à conclusão que isto não resolve nada. Então resolvi fazer um teste, vou postar uma crônica que será sobre o inesquecível ACRÍSIO ENGRÁCIO. A primeira que escrevi. Como o texto é relativamente longo, vou postar em partes, digamos, por capitulos. Se der certo, depois postarei outras crônicas que já foram escritas. Não sei se vou agradar ou se vou encher o saco. Mas vou tentar. Se não agradar antecipo meus pedidos de desculpas, se agradar, desde já agradeço. Tudo que escrevi foi verdade. Não inventei nada. Se, por acaso, me esqueci de algum detalhe, tenho certeza que alguém irá me ajudar.

Logo terá a primeira postagem. ACRÍSIO ENGRÁCIO - I.

Deverá ter uns 3 ou 4 capítulos.

Até breve !!! 

PARABÉNS AO A NOTÍCIA.

Pela data de hoje quero parabenizar toda a equipe do JORNAL A NOTÍCIA  e desejar a todos toda a sorte do mundo, muito sucesso e que continuem com a linha editorial séria, descompromissada e inteligente. Faço minhas as palavras do Dr. Fernando Garcia, "é impossível pensar em Monlevade sem o Jornal A Notícia". E de fato é. Parabéns, sobretudo, pela demonstração de profissionalismo demonstrado por toda a equipe quando da turbulência que souberam contornar. E como contornaram. 

Parabéns a todos e felicidades.

Até breve !!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

POR BAIXO DESSE ANGÚ TEM CAROÇO!

Ontem ouvindo o programa "Apito Final", na Itatiaia, uma notícia me dixou grilado. É que segundo informações o Estudiantes irá escalar um time reserva para jogar com o Cruzeiro. Apenas três titulares, o goleiro e dois zagueiros. Logo que ouvi a notícia uma coisa me veio na cabeça. Ora, todos nós conhecemos de sobra os argentinos para saber que aquela vergonhosa derrota do último jogo ainda está entalada na garganta deles. Ainda não desceu. Por outro lado, eles ainda têm chance de se classificar como o segundo melhor colocado ainda que não vençam o Cruzeiro por uma diferença de oito gols, o que não é impossível, mas muito difícil. Então, por que escalar um time reserva? Segundo eles, seria para dar ritmo de jogo a alguns jogadores que se recuperam de contusões. Me engana que eu gosto. No meu ponto de vista, sem ter a infalível bola de cristal do Célio Lima, a idéia dos hermanos é a seguinte: "Já que é quase impossível ganha de 8 do Cruzeiro, vamos colocar os "cabeças de bagre" para jogar, assim, podemos descer a burduna e, quem sabe, desfalcar o Cruzeiro para os outros jogos, ao passo que se tivermos jogador expulso não tem problema, são reservas. Os titulares estão preservados". Torço para que eu esteja enganado, mas não vejo outra justificativa, mesmo porque, eles não são de entregar o jogo. Quem viver verá.

Até breve!!!

domingo, 10 de abril de 2011

MONLEVADE : PASSADO E PRESENTE !

                                                                           ONTEM ...

                                                                            HOJE.


                                                                         ONTEM...


                                                                              HOJE.


                                                                          ONTEM ...


                                                                              HOJE.


                                                                         ONTEM ...


                                                                              HOJE.


                                                                          ONTEM...


                                                                               HOJE.


Até breve !!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

BOA NOTÍCIA PARA OS VALOROSOS MESTRES.

STF confirma constitucionalidade do piso nacional dos professores
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta quarta-feira a constitucionalidade da lei do piso nacional para professores da rede pública e determinou que ele deve ser considerado como vencimento inicial. A legislação, sancionada em 2008, foi ainda naquele ano contestada pelos governadores de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e Ceará. O valor atualizado que deve ser pago pelos estados e municípios aos docentes em 2011 é de R$ 1.187,14.
Saiba mais...
Dois pontos específicos da lei foram questionados na ação. A principal divergência estava no entendimento de piso como remuneração mínima. As entidades sindicais defendem que o valor estabelecido pela lei deve ser entendido como vencimento básico. As gratificações e outros extras não podem ser incorporados na conta do piso. Por 7 votos a 2, o STF seguiu esse entendimento, considerando improcedente a ação.

Os proponentes da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) queriam que o termo piso fosse interpretado como remuneração mínima, incluindo os benefícios, sob a alegação de que os estados e municípios não teriam recursos para arcar com o aumento.

"Não há restrição constitucional ao uso de um conceito mais amplo para tornar o piso mais um mecanismo de fomento à educação", defendeu o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação, durante seu voto.

Somente os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello votaram pela procedência da ação. Mendes argumentou que a lei não considera os impactos orçamentários da medida aos cofres estaduais e municipais, o que poderia "congelar" a oferta educacional no país. Apesar de a legislação falar de uma complementação da União quando o ente federado não for capaz de arcar com os custos, para o ministro a forma como ocorrerá o repasse não está regulamentada.

"A lei foi econômica ao dizer da complementação da União. É preciso dimensionar a responsabilidade por parte da União", apontou Mendes. O ministro Ayres Britto, ressaltou, entretanto, que as questões orçamentárias não podem ser consideradas no julgamento da constitucionalidade de uma matéria.

O outro ponto da lei questionado pela ADI foi a regra de que um terço da carga horária do professor deverá ser reservada para atividades extraclasse como planejamento de aula e atualização. Os governos estaduais argumentaram que nesse ponto a lei fere a autonomia dos estados e municípios em organizar seus próprios sistemas de ensino. Esse ponto ficou pendente, já que não havia maioria no plenário para declarar a inconstitucionalidade. O ministro Ayres Britto, que presidiu a sessão, afirmou que a votação deste item deve ser retomada na próxima semana.
 
Até breve !!!
 
 


Agência Brasil
Publicação: 06/04/2011 21:06 Atualização: 06/04/2011 21:22

terça-feira, 5 de abril de 2011

AOS AMIGOS ATLETICANOS.

Voces se lembram que quando Ricardinho veio para o time de vocês uma revista de São Paulo noticiou que em todos os times que ele jogou saiu com fama de ser "Traíra" ? Portanto, falta de aviso não foi. Ainda bem. 

Até breve !!!

sábado, 2 de abril de 2011

METALURGIA ? PENSE DUAS VEZES.

Hoje, sexta-feira, em razão do acúmulo de serviços, graças a Deus, cheguei ao meu escritório às 7:00 horas. Por volta de  9:00 horas desci até a Padaria Pão Tentação para tomar um café e refrescar a cabeça. Ali chegando, vi três jovens que também faziam um lanche. Vestiam uma camisa preta que indicava que eram estudantes de Engenharia Metalúrgica. Aí, tomando meu café e comendo um delicioso pastelzinho, comecei a pensar. Estes meninos não sabem o que estão fazendo. Metalurgia??  Tá por fora. E isto eu falo de cadeira. Minha formação técnica foi exatamente em Metalurgia. Trabalhei 26 anos nesta área. Por  12 anos no CENTEC lecionei as matérias de Metalurgia Física, Conformação Mecânica, Metalurgia Geral e Química. Ao contrário do que possa parecer, não sou um ex-metalurgista frustrado. Gostava da minha profissão. Mas uma coisa aprendi; quem faz Metalurgia está fadado a ser empregado pelo resto da vida. Isto porque, tão logo termine o curso, não tem outro caminho, vai se candidatar a um emprego em uma siderúrgica. E na siderúrgica, como é o caso na nossa cidade, vai entrar para o trabalho às 6:50 horas, sair por  volta de 18:00 horas e ainda levar serviço para casa. Se der sorte, após  10 a 15 anos obterá um cargo de chefia. Isto ocorre na proporção de 10 para 1, ou seja, de cada  10 engenheiros, apenas 1 terá sucesso profissional. Pelo menos na minha época era assim. Nas outras áreas a coisa é diferente. Por exemplo, se um jovem se forma em Jornalismo, Direito,  Ciência Contábeis e inúmeras outras, não vai, necessariamente, depender de ser empregado, pode, perfeitamente, trabalhar por conta própria. E como é bom não ter chefe .E para terminar vou escrever o que ouvi, não me lembro de quem “quem sabe quanto vai receber no fim do mês, gasta antes de receber, ao passo que o profissional liberal não sai da retranca, só gasta depois que recebe. Este é  o segredo.
Por fim, quero deixar claro que respeito a vocação de cada um, desde que seja uma coisa pessoal e não imposta.
Até breve!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

RESPINGOS DO PASSADO - IV

No tempo em que andávamos descalços tinha um problema, para assistir ao matinê, no Cine Monlevade, não podia entrar descalço, então, a solução era um emprestar um pé do Kichute, precata roda (era a Alpergatas) ou sapato  vulcabrás (era o chic) para um amigo e cada um entrava com um pé calçado e o outro com um esparadrapo.

Até breve !!!

quinta-feira, 31 de março de 2011

RESPINGOS DO PASSADO - III

Quando a radio Cultura iniciou as transmissões dos jogos de futebol no Campo do Jacuí, o Curió, ídolo maior da torcida do Metalúrgico, para não dar entrevistas para o Maurício Reis ou o Sabará, ficava do outro lado do campo, onde os fios dos microfones não iam. E Curió, terminantemente, não atendia aos insistentes gritos dos ilustres repórteres. Não era máscara, era timidez mesmo.

Até breve!!!

terça-feira, 29 de março de 2011

RESPINGOS DO PASSADO - II

Minha geração iniciava os estudos aos setes anos completos. Antes dessa idade ninguém nos enchia o saco para aprender a ler ou escrever. Vivíamos tranquilamente a nossa infância. Naquela época, ao terminar o quarto ano primário, quem optasse para fazer o curso ginasial tinha que se submeter a um curso preparatório que se chamava “ADMISSÃO”. Fazia-se primeiro a “ADMISSÃO DE 3 MESES”, estudando Português, Matemática, História e Geografia. Quem conseguisse uma média de 5 (cinco), estava apto a ingressar no curso ginasial, quem nâo conseguisse (que foi o meu caso), tinha que fazer a “ADMISSÃO DE 1 ANO”, o que significa dizer que tinha que ficar 1 ano estudando Português, Matemática, História e Geografia, para depois, se obtivesse a média 5, entrar para o curso Ginasial. Se não conseguisse, começava tudo de novo. Era perda de tempo ou não?

sexta-feira, 25 de março de 2011

RESPINGOS DO PASSADO - I

Até a década de 60 um fato interessante é que nas missas dominicais, na Matriz de São José Operário, quando o Cônego Higino era o Pároco, era terminantemente proibido homens e mulheres assistirem a Santa Missa juntos. Assim, o casal, marido e mulher, namorado e namorada, pai e filha ou mãe e filha iam juntos até a escadaria da entrada, e, de frente para o Santo Elói, cuja imagem ainda está lá, cada um ia para seu lado, os homens para a direita e as mulheres para a esquerda, só voltavam a se encontrar após a Missa.

Até breve!!!

sábado, 19 de março de 2011

É MELHOR OUVIR ISSO DO QUE SER SURDO.

Na quarta-feira dessa semana estava trabalhando e, como sempre, ouvindo o programa “Plantão da Cidade”, na Radio Itatiaia, quando uma matéria me despertou a atenção. Houve uma denúncia de que uma criança de 10 anos teria sido vista em um cinema em Belo Horizonte assistindo um filme com censura para 18 anos. Há de se convir que nos dias de hoje um filme com essa censura é barra pesada, pura sacanagem. Mas lá estava a criança assistido o filme. Durante o programa o Carlos Viana entrevistou um mulher que era a Secretária de um desses órgãos responsáveis pela fiscalização de obediência à censura nos cinemas, bares, bingos e outros locais cuja freqüência é censurada. Durante a entrevista, o que aquela mulher dizia não dava para acreditar, mas, conforme dizia meu saudoso e inesquecível amigo, o Evaristo Bueno, “é melhor ouvir certas coisas do que ser surdo”. Continuei ouvindo.

Segundo a ilustre Secretária, de fato ficou constatado que a criança estava no cinema assistindo o filme, mas nada havia de ilegal porque estava acompanhado dos pais e, disse ainda, que ilegalidade existiria se na entrada do cinema não tivesse a informação sobre a censura, se não tivesse esta informação, segundo a Secretária as medidas seriam tomadas, o cinema seria multado. É brincadeira ou não?

Refletindo sobre esta matéria, comecei a tirar minhas conclusões. Segundo a legislação vigente, a responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos é objetiva, ou seja, uma vez praticado qualquer ato ilegal pelos filhos, os pais são responsáveis, não tem justificativa. Explicando melhor, se um menor for flagrado jogando sinuca, frequentando local proibido para menores ou fazendo uso de bebidas alcoólicas, indiferente se os pais sabiam ou não, irão responder criminalmente. Contudo, segundo informação da digna Secretária, uma vez acompanhado dos pais ou responsáveis, o menor pode beber, fumar, jogar sinuca, assistir filme pornográfico e até freqüentar zona boêmia que não tem problema, desde que nos locais tenham a advertência sobre a censura.

Ora, basta uma inteligência mediana para entender que o limite de idade determinado pela censura diz respeito à proteção do menor visando sua integridade moral e não para qualquer órgão angariar multa pelo descumprimento no que diz respeito à advertência sobre a censura.

Temos que dar razão ao José Simão: este é o pais da piada pronta.

Até breve!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

DIREITO DO CONSUMIDOR - COMPRA DE VEÍCULO USADO.

È muito comum que ao adquirir um veículo a empolgação seja tanta que o comprador, normalmente, se esquece de algumas precauções que poderiam evitar problemas futuros, que às vezes aparecem.

Por força da profissão, sempre sou consultado sobre a forma de resolver esses problemas, por isso, vou tentar esclarecer, ainda que de forma resumida, qual a forma de resolvê-los, de acordo com os direitos do consumidor:

Pois bem, vamos admitir que você  comprou o carro usado e ele começou a apresentar problemas. Use a garantia. Normalmente as concessionárias garantem, por três meses, o funcionamento do motor e da caixa de câmbio. Entretanto, o Código de Defesa do Consumidor – Lei 8.078/90 – que está acima de qualquer contrato, estabelece garantia mínima de 3 meses, a partir da compra, para vícios aparentes (defeitos de fácil percepção), sem limitação a uma determinada parte do veículo. Além disso, se os problemas não forem de fácil constatação (ocultos), o prazo legal para reclamação é de 90 dias a partir da percepção do defeito.

Faça uma reclamação à concessionária que terá o prazo de 30 dias para solucionar o problema. Passado esse prazo, você pode exigir: a troca do veículo por outro similar, a devolução do dinheiro pago ou um abatimento proporcional do preço. Independente da opção escolhida, você pode pedir uma indenização por danos sofridos (moral ou material).

Nesse caso, você deverá entrar  em contato com a empresa, preferencialmente por carta, narrando o caso e exigindo uma das soluções apresentadas. Não havendo solução amigável, recorra à justiça.

Até breve !

sexta-feira, 4 de março de 2011

JORNAL A NOTÍCIA E A REPUGNANTE ATITUDE DO PREFEITO.

Já na minha primeira postagem fiz questão de afirmar que tenho aversão à política partidária e, a cada dia, vou tendo mais certeza de que estou certo. Vejam esta repugnante, infantil e nojenta atitude do Prefeito Municipal em relação ao Jornal A Notícia. Tudo bem que o imóvel é do Município, mas outros mais de duzentos que foram cedidos também pertencem ao Município, e por que a imediata tomada de decisão sobre a reintegração apenas contra o Jornal A Notícia. A resposta é óbvia e já devidamente expilcada no próprio Jornal. Retaliação barata, covarde e irresponsável. Com efeito, o motivo que deu origem à ira do Prefeito e seu "Primeiro Ministro" ( a edição especial sobre a cassação) só serve para enaltecer o conceituado Jornal, que é sem nenhuma dúvida o mais lido nesta cidade e região. E merecidamente, dada a sua linha editorial pautada na verdade e imparcialidade. Esta é mais uma palhaçada (me desculpem o termo) do atual Chefe do Executivo que, em mais da metade do madato (se durar quatro anos), não conseguiu cumprir nem 1% do plano de governo. Mas isto tem justificativa, qual seja, ao invés de se preocupar em adminstrar, prefere se enveredar pelo caminho da discórdia e, certamente, guiado por inimigos que estão fisicamente ao seu lado. E ele não tem capacidade sequer de perceber isto. Nunca irá perceber, ou, talvez, quando perceber será tarde demais.

Mas o que me levou a fazer esta postagem foi, primeiro, emitir minha opinião e, segundo foi devido a duas fotos que vi hoje no Jornal A Notícia. São aquelas fotos que mostram a situaçao do imóvel antes e depois da permissão. É incrível. Não a situação do imóvel, mas a informação de que teria sido lançada no processo de que a empresa que obteve a permissão não teria feito melhorias significativas no imóvel. Isto, caso seja verdade, e eu acredito que seja, feriu um dos princípios norteadores do Direito Processual; a lealdade processual, ou seja, "alterar a verdade dos fatos em proveito próprio e para induzir a erro o julgador". Isto é grave. No entanto, pelo que já vimos até hoje, lamentavelmente, não é surpresa.

Bem, lançado meu desabafo, quero deixar claro que esta é uma opinião exclusivamente minha, não tenho nenhum interesse particular em relação ao Jornal  A Notícia, sou apenas uum assíduo leitor. Nada além disso.  

No mais, quero parabenizar a Direção do Jornal pela atitude de não entrar no jogo do adversário, pois, para isso teriam que se rebaixar ao nível deles, e isto só traria mais prejuízos. Quero, também, desejar ao Márcio Passos e sua valorosa equipe muito sucesso, e que mostrem para eles que não é uma ação judicial que irá derrubar quem sabe administrar seus negócios. 

Até breve !!! 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O CRUCIFIXO E A CONSTITUIÇÃO.

Talvez eu seja suspeito para expressar minha opinião sobre  a retirada do Sagrado Crucifixo do Plenário da Câmara Municipal, uma vez que sou católico convicto, fervoroso e praticante, o que não me impede de respeitar, e muito, todas e quaisquer crenças ou religiões. Entretanto, não sou radical e não discuto religião, porque pouco entendo, mas tenho muita fé em Deus. Mas nem por isso poderia deixar de escrever o que penso sobre a atitude do Sr. Presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal, o Pastor Carlinhos.

Bem, segundo o ilustre Presidente, a sua atitude estaria amparda pela Constituição da República. Mas não é bem assim, uma vez que dentre os 250 artigos da Constituição da República, dos 97 artigos dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias e das 67 Emendas Constitucionais, não existe um só artigo proibindo a presença do Sagrado Crucifixo em qualquer espaço público ou particular.

Existe, sim, na Constituição da República o artigo 5º, inciso II, que diz : " ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude lei".

Pois bem, se não existe lei que proibe ou autoriza a presença do Sagrado Crucifixo em espaço público, é de se concluir que nenhum motivo de ordem constitucional (como insiste em afirmar o ilustre Presidente) existe para justificar a retirada do Sagrado Crucifixo do local em que sempre esteve no Plenário da Cãmara. Portanto, não restam dúvidas no sentido de que a atitude do Pastor Carlinhos, além de infeliz, foi, acima de tudo, um ato discriminatório e, já que o Pastor Carlinhos procura se amparar  na Constituição, não seria demais lembrar que o artigo 5º, inciso XLI, da Carta Magna consta textualmente que "a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais".

E nem se diga que o fato de o Estado ser laico possa justificar o ato em debate, haja vista que ser laico significa não sofrer influência de qualquer religião. Agora eu pergunto; este ato do Pastor Carlinhos, dada a sua crença religiosa e sua condição de Presidente da Câmara Municipal não foi influenciado por sua religião? Senão, porque então, enquanto não era Presidente o Pastor Carlinhos nunca se manifestou sobre a questão do Sagarado Crucifixo naquele local?

Demais disso, o Pastor Carlinhos deve entender que ele apenas está Presidente da Câmara, o que não lhe dá o direito de se posicionar como "dono da Câmara", que, aliás, pelo que se entende, e como gostam de espressar todos os vereadores, é a "Casa do Povo", e não do Senhor atual Presidente.

Mas como diz a sabedoreia popular " os cães ladram e a caravana passa", e, em assim sendo, mais dia menos dia, o Sagrado Crucifixo voltará para o lugar de onde jamais deveria ter saído, e saiu por uma questão de arbitrariedade e vaidade do Senhor Presidente e por omissão dos demais vereadores. Cuidem-se.

Até breve!!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

E A CAÇAMBA CONTINUA LÁ!

Na semana passada foram colocadas em frente ao prédio onde funciona a Rádio alternativa duas placas sinalizando área RESERVADA PARA DEFICIENTES FÍSICOS. Mais do que justo, uma vez que naquele prédio tem vários consultórios médicos e sempre aparecem pessoas com dificuldade de se locomoverem. Nesta segunda-feira (21/02/11), ao chegar para trabalhar vi que, exatamente naquela área RESERVADA PARA DEFICIENTES FÍSICOS tinha uma caçamba, destas que recolhem entulhos de construção. Não resisti e fiz o registro.


Ontem li no jornal A NOTÍCIA uma matéria denunciando esse fato, segundo consta na matéria o setor municipal competente teria sido informado a respeito desse abuso. No entanto, hoje, quarta-feira - 12:51 horas, a caçamba ainda continua lá.

Interessante, é no dia em que foram colocadas as placas foi uma festa para os agentes de trânsito, era só alguem estacional ali um veículo e a "canetada" era certa. Eu, particularmente, dada a visão que tenho do local quando estou na minha sala, vi pelo menos três motoristas sendo multados. Parecia até que os agentes de trânsito ficavam de "antena ligada" esperando que alguém ali estacionasse para aplicarem a multa. Mas e agora, não vão tomar nenhuma providência? Aliás, na referida caçamba tem o nome da empresa e telefone. 

Até breve !!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O FATO E A NOTÍCIA.

Eu, como praticamente 100% das pessoas alfabetizadas desta cidade e da região, sou leitor assíduo do excelente jornal  A NOTICIA. Gosto de sua linha editorial. Mas hoje, ao ler a notícia sobre o julgamento pelo Tribunal do Júri que ocorrerá amanhã (09/02/11), na Comarca de Nova Era, fiquei decepcionado. Com todo respeito, aquela matéria, tal como publicada, é um modelo de DESINFORMAÇÃO. Falo, ou melhor, escrevo isso, com conhecimento de causa, vez que atuo no processo desde fevereiro de 2006.Vejamos:

Primeiro, o MMº. Juiz da Comarca de Nova Era é o Dr. Henrique Mendonça Schvartzman, e não a MMª. Juíza Dra. Gabriela Andrade de Alencar, que há muito tempo deixou a Comarca de Nova Era;

Segundo, o Réu, e muito menos sua esposa, não foram premiados com um carro em um bingo na cidade de Bela Vista. Quem ganhou o carro no bingo, que foi em Monlevade, e não em Bela Vista, foi a cunhada do Réu;

Terceiro, em nenhum momento nos autos consta que o Réu teria ido em sua casa e que teria se apossado de um revolver e entrado no local da festa tirando. Nada disso aconteceu.

Pode até parecer que minha indignação seja sem motivo. Mas não é, haja vista que se a defesa num Tribunal do Júri já é difícil e desgastante, imaginem se o jurado ou jurada lê essa notícia, e certamente isto acontecerá, não tenho dúvida de que tal como veiculada, essa notícia só seervirá para armar o espirito do julgador e/ou julgadora, que já se apresentará com a intenção de condenar. A opinião pública pesa, e muito, em uma decisão no Tribunal do Júri, onde sempre há de prevalecer a Justiça, quer seja com a condenação ou com a absolviçao.

Interessante, é que toda essa desinformação poderia ser evitada. Bastava apenas que o (a) responsável pela matéria procurasse se inteirar da denúcia, de apenas duas laudas, mesmo porque a açao é pública e qualquer pessoa tem livre acesso aos autos.

Após esse, digamos, desabafo, quero deixar claro que de forma alguma será abalada a minha credibilidade em relação ao excelente jornal e espero que sirva apenas como uma crítica construtiva. 

Até breve. 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

(IN)SEGURANÇA.

Vendo as fotos abaixo publicadas hoje (21/01/11), no Jornal A NOTÍCIA, não resisti. Vejam:


CAPACETE? Quanta segurança desnecessária.



BONÉ? Quanta falta de segurança.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

UMA REFLEXÃO SOBRE O MALDITO CARTEL.

Aderindo à bandeira levantada no excelente blog do Célio Lima - http://www.drposdenanidade.blogspot/ -, resolvi trancrever o texto da lavra do Deputado Estadual Délio Malheiros, especialista em defesa do consumidor, cujo título ´´e: A PRAGA DO CARTEL E OS PREJUÍZOS AO CONSUMIDOR. Eu acho, ou melhor tenho certeza de que essa iniciativa do Célio Lima irá nos tirar o conformismo com aceitamos tudo que nos é imposto. Afinal, temos que nos conscientizarmos da força que temos. Desde que unidos. A propósito, em relação ao boicote eu sempre tive uma idéia, utópica, ma é uma idéia. É o seguinte; imaginemos que houvesse ampla união entre nós consumidores, aí, fariamos o seguinte, digamos que na cidade tenha 20 postos de gasolina, pois bem, então fariamos o seguinte, em cada M~es escolheriamos um posto no qual ningué iria abastecer ou consumir qualquer produto, no mês seguinte seria outro posto, e assim sucessivamente. Eu entendo que isso é um sonho, mas quem disse que é proibido sonhar?

"Dia 8 de outubro é agora considerado o Dia do Combate ao Cartel. Foi a data em que esta movimento começou de forma ampla em todo o Brasil. E por que combater o cartel? esta é, de fato, uma praga na economia. Trata-se de uma prática antiga, que prejudica diretamente o consumidor. Mas a vítima não é apenas quem adquire produtos e serviços com preço acertado ilegalmente entre fornecedores. O fornecedorhonesto também sai no prejuízo se não aderir ao acordo. Quando não aceitam a imposição de preços, alguns comerciantes chegam  até a ser ameaçados pela quadrilha. O mercado como um todo também sai prejudicado. Quando uma atividade é dominada por um único fornecedor ou quando os poucos que exploram certo ramo combinam o preço que vão praticar, não é difícil avaliar o quanto isso prejudica o consumidor. O cidadão vira presa fácil desses desonestos. Quem já construiu ou fez uma reforma no imóvel já sentiu no bolso o preço do cimento, que frequentemente é vendido por valor quase idêntico nos depósitos, já que as cimenteiras muitas vezes praticam preços iguais entre elas. Em cidades do interior onde existem apenas dois ou três posto de gasolina também é gritante o abuso que cometem no preço do combustível, afinal, não existe concorrência de verdade. O cartel também é praticado na industria de medicamentos e em muitos outros ramos da econcomia. Mais recentemente, nos deparamos - e estamos combatendo - o cartel dos fertilizantes e adubos, o que vem provocando perjuízos incalculáveis à agricultura. E isso, claro, está refletindo no bolso e na barriga do consumidor brasileiro. Pra se ter idéia, são apenas três os fornecedores desses produtos no Brasil. Reflexo disso: Em 2007, uma tonelada de adubo custava R$ 700,00 e agora já passa de R$ 1.800,00. É evidente que alguémvai pagar esta conta.  E advinha quem? Por isso estamos criando também uma frente nacional contra esse cartel. Porém, mesmo diante das evidência, não é fácil conseguir enquadrar essa turma no cartel, pois não basta apenas constatar preços parecidos para que o crime seja comprovado. É um trabalho investigativo muito complexo que exige provas. Contudo, é imprescindível arregaçar as mangas e procurar com lupa esses criminosos, que geram lucro fácil para poucos e prejuízos para toda a sociedade. Dai a importância desse dia simbólico, 8 de outubro, quando sempre serão realizadas ações de combate ao cartel e de conscientização da população. Se cada um fizer sua parte, certamente colheremos frutos dessa luta, que deve ser permanente, não apenas um dia por ano".

Até breve!

(Texto de autoria do Deputado estadua Délio Malheiros e publicado ni site passosnews)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O TROCO. SÓ PR'A RELAXAR!

O telefone toca...
-Alô.
-Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
-Pois não, pode ser comigo mesmo.
-Quem fala, por favor?
-Edson
-Sr. Edson, aqui é da Telemar, estamos ligando para oferecer a promoção Telemar linha adicional, onde o Sr. tem direito ...
-Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da Telemar, e estamos ligando ...
-Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
-Bem, pode.
-De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
-10331
-Você trabalha em que área na Telemar?
- Telemarketing Pro Ativo.
-Você tem número de matrícula na Telemar?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
-Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcioinária da Telemar. São normas de nossa casa.
-Mas posso garantir ...
-Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Telemar.
- Ok ... Minha matrícula é 34591212
-Só um momento enquanto verifico.
(dois minutos depois)
-Só mais um momento.
-(cinco minutos depois)
-Senhor?
-Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
-Mas senhor...
-Pronto, Rosicleide,obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
-Aqui é da Telemar, estmos ligando para oferecer a promoção onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
-Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e quisição de planos de telefones. Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando - quem disse que um dia esa droga não iria servir para alguma coisa? - depois de tocar a porcaria toda da música) minha mulher atende.
-Obrigado por ter aguardado ... pode me dizer seu telefone, pois meu bina não identificou.
-10331
- Com quem estou falando? por favor.
-Rosicleide.
-Rosicleide de que?
-Rosicleide Judite (já demonstrando certra irritação na voz)
-Qual sua identificação na empresa?
-34591212 (mais irritada)
-Obrigada pelas suas informaçãoes, em que posso ajudá-la?
-Aqui é da Telemar, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra. tem direito a uma linha adicional. A Senhora está interessada?
-Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo, por favor?... Alô, Alô!

TUTUTUTUTU...
- Desligou, nossa, que moção impaciente!

Até breve.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O VIADUTO DA RUA TAMOIOS

O viaduto, como era simplesmente chamado, era uma obra esplêndida, tanto no aspecto técnico de sua construção como sua arquitetura e utilidade. De fato, para época em que foi construído, na década de 30 ou 40, não sei ao certo, tratava-se de uma construção arrojada e de extremo bom gosto no quesito arquitetônico. Na verdade é quase impossível descrevê-lo. Somente quem o conheceu e dele se utilizou poderá entender o que vou tentar explicar. 



O viaduto iniciava próximo à antiga Praça do Cinema com suas escadarias frontais, sem proteção lateral,, onde subia-se 65 degraus. Após o último lance dessa escadaria frontal iniciava o viaduto propriamente dito com um lance de treze degraus. Era tipo uma passarela com largura em torno de dois metro e meio, ai sim, tinham as proteções laterais. Após subir o primeiro lance de escadas andava-se uns dez metros e subia outro lance com mais 13 degraus. Dai seguia-se em linha reta em mais 5 lances planos e mais 5 lances de escadas, portanto, mais 65 degraus. Já são 130 degraus. Mas ainda não acabou. No final dos 5 lances planos e cinco lances de escadarias, à esquerda tinha uma das portarias da Belgo, que pode ser vista na foto onde aparecem dua janela. Depois da portaria o viaduto fazia uma curva de 90 graus para a esquerda e seguia paralelo à portaria.Em seguida mais três degraus, virava-se um pouco para a direita e mais um lance plano de mais ou menos 10 metros e terminava o viaduto. Daí subia-s um pequeno morro, de mais ou menos 30 metros e chegava, enfim, na Rua Tamoios. Do lado esquerdo tinham três feiras que vendiam de quase tudo. Atendiam os moradores das Ruas Tamoios, Tabajaras e Aimorés. Ali era onde os caçadores e pescadores, dos quais me lembro do Senhor Gemi, com sua cadela Baleia, do Senhor Domingo Papa e o Senhor Gentil se encontravam diariamente para contar seus causos "rigorosamente verdadeiros", mesmo porque caçadores e e pescadores detestam mentiras. Ficavam bravos quando alguém se atrevesse a duvidas de suas façanhas.





VISTO POR OUTRO ÂNGULO

A utilidade daquele viaduto decorria do fato de que atendia os moradores das Ruas Tamoios - mais ou menos  130 casa -, Rua Tabajara - mais ou menos 100 casa - e Rua Aimorés - mais ou menos 90 casas -(onde morei na casa nº 307 dos meus 7 aos 14 anos). Assim, partindo-se do princípio de que naquela época cada família era constída, em média, de 5 pessoas, o viaduto era utilizado por, no mínmo, 1600 pessoas, além dos pensionistas da Pensão Grande, na Rua Tabajaras, cuja arquitetura era identica à do Hotel Santo Elói e onde moravam em torno de 60 penssionistas. Era o melhor lugar para pegar sapato para engraxar, cada um penssionista tinha uns 5 a 6 pares de sapatos. Também carreguei muita marmita para os que ali moravam.Fui boieiro e engraxate.

Um detalhe na primeira foto é que aquele galpão preto que aparece do lado direito de quem sobe abrigava alguns tanques com produtos químicos e eram utilizados para fazer  tratamento das madeiras utilizadas na construção das casas da Rua 22, na Vila Tanque, onde também morei, mas apenas uns 4 a 5 meses, depois mudamos para a Rua Aimorés.



Bem, a idéia foi transmitir um pouco do que ainda me lembro de uma das mais belas obras de nossa cidade.

Até breve !!!



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL AMIGOS.

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.

É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nuNca aquilo que possui.

Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia.

O Natal é um dia festivo e espero que o seus olhares possam estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seus corações.

Que neste Natal vocês e suas famílias sintam mais forte ainda o significado da plavra amor, que traga raios de luz que iluminem seus caminhos e transformem os seus corações a cada dia, fazendo que vocês vivam sempre com muita felicidade.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.

Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.

Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.

Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.

Aproveitem este ano que está chegando para realizarem todos os seus sonhos!

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS.

Até breve !

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COISAS QUE IRRITAM.

Não sei se estou ficando chato ou mais observador, mas se tem uma coisa que me irrita é a forma de como certos motoqueiros estacionam suas máquinas. Em um trânsito cada vez mais caótico e insuportável, eles não têm um mínimo de solidariedade (ou educação). Quando não estacionam colados no seu carro, usam a já precária área para estacionamento como se fossem donos da avenida. Hoje, por volta de 10:00 horas, dei uma breve parada em frente ao Banco Real, logo na frente tinha uma placa informando que ali era estacionamento exclusivo para motos, onde tihna apenas uma moto estacionada e lugar para mais umas cinco ou seis motos, como na foto abixo:


Mas o que me chamou a atenção, e por isso resolvi fazer esse registro, é que exatamente em frente, mais precisamente em frente à loja ULETE, tinham examente quatro motos estacionadas ocupando um espaço que poderia estacionar, no mínimo, cinco veículos. Vejam:



Será que esta minha irritação é pura intrasigência ou estou certo? Será que é só eu que penso assim? Se for irei reconhecer que estou errado. Peço ajuda para ter essa resposta.

Até breve!